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Há riscos

Como cuidar do pet com a chegada do verão

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
04 out 2019 às 09:29
- Divulgação
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O verão está chegando e algumas cidades brasileiras já registram temperaturas acima dos 28 graus. Esse calor excessivo não causa danos apenas ao ser humano, mas também aos animais de estimação. ​Aliás, os animais sofrem ainda mais do que nós, humanos.

Além da pelagem, eles não possuem as importantes glândulas sudoríparas pelo corpo, ou seja, os pets eliminam calor apenas por entre os dedos, pela boca e pelo nariz. ​"Todo o cuidado é pouco no verão”, alerta a veterinária Luana Sartori, especialista da Nutrire. "Quadros graves de desidratação, queimaduras e problemas no coração são apenas alguns dos transtornos que o calor provoca nos animais”, diz.

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Confira abaixo as dicas da especialista para manter seu bichinho protegido:

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Água, muita água fresca - Uma das coisas mais importantes na vida de um animal é a ingestão de água, mais ainda nos climas quentes. "A desidratação é o problema mais comum no verão, mas que poderia facilmente ser evitada se o pet bebesse a quantidade certa de líquidos diariamente”, revela a veterinária.

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A quantidade ideal de água que o pet deve beber por dia fica entre 80 e 100 ml por quilo de peso. Felinos costumam beber menos, o que exige ainda mais atenção, visto que desenvolvem problemas nos rins com a deficiência de líquidos no organismo. A água pode ser filtrada ou corrente, mas precisa ser limpa, fresca e, claro, potável.


"Uma dica para incentivar os pets a beberem mais água, especialmente os gatinhos, é distribuir mais de um recipiente pela casa. Os felinos, por exemplo, ingerem mais líquidos se mais de uma opção de potinho for oferecido", acrescenta Luana. Além disso, pedras de gelo podem ser colocados junto da água, pois alguns animais (não são todos) preferem bebê-la mais gelada nesses dias de calor.

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Desidratação é grave - A desidratação é mais frequente entre raças de focinho curto, como bulldog, pug e boxer, mas podem ocorrer em qualquer animal. "Leve uma garrafinha com água toda vez que sair para passear com seu animalzinho e ofereça aos poucos durante a caminhada. Além disso, claro, fique atento aos sinais de desidratação: gengiva e língua secas, olhos saltados, diarreia, respiração ofegante, batimentos cardíacos alterados e falta de elasticidade na pele. Ah, e se o pet não quiser sair, não insista”, explica Luana.


Ao sinal de qualquer um desses sintomas, leve o cão ou gato ao médico veterinário imediatamente.

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Não esqueça: redobre a quantidade de água oferecida aos animais nesses períodos. Além disso, evite passeios nos horários mais quentes, opte sempre pelos finais de tarde. Nunca deixe seu cão ou gatinho preso num ambiente quente, sem nenhuma ventilação. "Não precisamos nem falar dos perigos dos carros fechados para os animais, não é? Deixar o bichinho sozinho dentro de um automóvel é cruel e extremamente prejudicial à saúde dele”, alerta a especialista.


Pulgas e carrapatos - Não tem jeito, esses parasitas são mesmo insistentes nos períodos quentes. "Se no frio eles já incomodam, imagine com a temperatura ideal para que se desenvolvam? Os tutores devem se empenhar ainda mais no calor para que não haja infestação, ou seja, utilizar rigorosamente os medicamentos recomendados pelo veterinário ainda é a melhor forma de combater as pulgas”, conta Luana.

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Carrapatos exigem um pouco mais de atenção, já que são ainda mais difíceis de exterminar. "Além do remédio indicado pelo especialista, também é recomendada avaliação minuciosa do quadro em que se encontra o pet, visto que as doenças ocasionadas por esses parasitas podem ser letais.
Hemogramas e outros exames podem dizer se há algum problema e que tipo de tratamento é o mais indicado”, alerta.


Queimaduras acontecem, sim! - Muitas pessoas não acreditam que os pets queimam as patinhas se expostos às caminhadas em horários inadequados. "Eles sofrem queimaduras graves e extremamente dolorosas nas "almofadinhas” dos pés. As lesões podem ser evitadas se o animal passear somente nas primeiras horas da manhã ou no final do dia”, aconselha.

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Além disso, cães e gatos com pelagem branca podem sofrer queimaduras nas orelhas, pálpebras e focinho. É muito comum que os felinos brancos tenham câncer por causa do sol em excesso. "A vermelhidão da pele é um dos primeiros sintomas de que o gatinho está sofrendo com queimaduras. A pele fica vermelha, os pelos caem e eles coçam até ocasionar feridas graves e de difícil tratamento”, explica.


Luana alerta ainda que estão enganados os tutores que pensam que os gatos sabem o tempo certo que podem ficar ao sol. "Eles não fazem ideia de que estão se queimando, a responsabilidade é exclusiva do dono do animal”, acrescenta. Luana indica o uso de protetor solar nesses casos. "15 ou 30 FPS já protegem o bichinho, mas quem deve indicar o tipo de produto a ser utilizado é o veterinário”, conta.

Se a preocupação com os pets já era grande no frio do inverno, agora precisa ser ainda maior. Lembre-se que ter um animal requer mais do que amor e criatividades nas brincadeiras, mas cuidados com sua saúde também. "É como ter um filho pequeno para sempre, vai exigir proteção e responsabilidade. Mas, quem ama seu bichinho sabe que cuidar faz parte e vê-lo saudável é a melhor coisa do mundo”, conclui Luana.


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