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Saúde canina

Cães com doenças cardíacas precisam de cuidados com a alimentação

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
31 ago 2021 às 14:23

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- Pixabay
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Atualmente, estima-se que 10% dos cães terão alguma doença cardíaca a partir dos 5 anos de idade, proporção que aumenta para 25% a partir dos 9 anos e para 75% quando consideramos cães com idade superior a 16 anos. Por isso, o “Setembro Vermelho”, conhecido como o mês internacional do coração, conscientiza os tutores sobre a importância da prevenção de doenças cardíacas.


As doenças do coração nos pets, na maioria das vezes, chegam de forma silenciosa. Portanto, a prevenção e a atenção aos sintomas devem ser constantes.

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"A Insuficiência Cardíaca Congestiva, ou ICC, é a principal consequência das doenças cardíacas em cães, e ocorre quando o coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do organismo. Como resultado, pode ocorrer acúmulo de líquido nos pulmões, abdômen e em outros tecidos por todo o corpo", aponta o médico-veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®.

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Alguns sinais do dia a dia devem ser levados em consideração para identificar a doença, principalmente se eles forem frequentes. “Tosse seca, dificuldade para respirar, cansaço, falta de apetite e perda de peso são os sintomas mais alarmantes e exigem avaliação do médico-veterinário”, afirma Silva.

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A alimentação também faz parte do tratamento


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Os alimentos de alta qualidade devem sempre fazer parte da vida do pet para os cuidados preventivos. No entanto, quando a enfermidade já está instalada, é necessário que, além do tratamento prescrito pelo médico-veterinário, o pet receba um alimento específico, especialmente formulado para suas necessidades.


“A nutrição clínica do cão cardiopata deve fornecer quantidades adequadas de proteínas para preservar a massa muscular, além de manter o sódio em níveis moderados para evitar que, em uma tentativa de compensar o problema cardíaco, o organismo comece a reter sódio e tentar aumentar a pressão sanguínea”, avalia Flavio.


Além disso, é importante que o alimento contenha ingredientes como ômega 3, para modular a resposta inflamatória; taurina, que tem poder antioxidante e colabora com os músculos cardíacos; e l-carnitina, para aumentar a produção de energia para o coração.


Ao seguir o planejamento nutricional, sempre com o acompanhamento do médico-veterinário, o tutor poderá manter o bem-estar do cão cardiopata. A detecção precoce e um tratamento adequado podem garantir uma vida mais longa, saudável e feliz ao pet.

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