As carpas que foram remanejadas de local retornaram para o lago principal do Parque do Japão nesta semana. Aproximadamente 480 peixes foram colocados no lago. O trabalho foi realizado por 20 pessoas, entre servidores da prefeitura e da Universidade Estadual de Maringá.
A transferência foi feita com cuidado, usando rede. Alguns peixes até foram colocados com as mãos pelos trabalhadores na água. As carpas foram retiradas do lago após caso de mortanidade registrado em junho.
Em breve o número de carpas nos lagos aumentará. Aproximadamente 12 matrizes reproduzem no Centro de Pesquisas da UEM (Universidade Estadual de Maringá), em Floriano. A estimativa do gerente do Parque do Ingá, Luis Uema, é que em torno de 200 peixes possam povoar os lagos entre três e quatro meses.
Leia mais:
Feira de adoção de pets em Londrina acontece neste sábado
Técnicos do IAT devolvem à natureza sucuri com 1,6 metro em Umuarama
Justiça arquiva inquérito sobre a morte do cão Joca
Outubro Rosa: cães são treinados para detectar câncer de mama
O problema começou em junho, com peixes aparecendo mortos nos lagos do Parque do Japão. Aproximadamente 500 carpas morreram. Houve a suspeita de que as mortes ocorreram por substâncias contaminantes, mas a causa ainda não foi identificada.
A Secretaria de Serviços Públicos transferiu o restante dos peixes para lagos artificiais e o lago principal foi drenado. Além disso, fundo teve parte de detritos e da terra removidos. Com a manutenção do local por mais de dois meses, incluindo cuidados com nível de PH (Potencial Hidrogeniônico) da água, as carpas foram colocadas hoje novamente no lago principal. O lago menor será drenado e aguarda a manutenção. A expectativa é que, em menos de dois meses, o local esteja pronto para receber peixes novamente.
Além disso, foi instalado um sistema de filtros, com carvão ativado, entre nascentes e o lago. Um reservatório foi construído para ajudar na manutenção dos peixes.
Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente vistoriaram o entorno do Parque do Japão, mas nenhum indício de contaminação foi localizado. Técnicos da UEM e Unicesumar também avaliaram a água e peixes mortos e não foi identificada a causa da mortanidade. Depois do início da manutenção, não houve mais registro de carpas mortas.