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Cuidados essenciais

Cães idosos: como gerar qualidade de vida na ‘melhor idade’

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
20 set 2021 às 14:20

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- Divulgação
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Em 1° de outubro comemora-se o Dia do Cão Idoso e nessa fase da vida é importante saber como você pode auxiliar na saúde e bem-estar do seu cãozinho.


Todo mundo sabe que cães filhotes precisam de cuidados especiais – manter as vacinas em dia, oferecer papinhas e rações específicas e gastar energia, por exemplo. Mas você já pensou no que pode e deve fazer pelo seu cão idoso?

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Cachorros podem ser considerados idosos – pasmem – a partir dos sete anos de idade, dependendo do porte. É muito importante estar atento às especificidades de cada raça para oferecer qualidade de vida e bem-estar para o seu bichinho na melhor idade.

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Daniel Cooper, médico-veterinário do plano de atendimento veterinário domiciliar My Pet, esclarece quais são os sinais aparentes de que o seu companheiro já atingiu uma idade avançada. “O primeiro deles é o pelo: quando a pelagem começa a ficar grisalha, é certo que o cachorro já está perto de atingir a velhice. As almofadinhas das patas também podem começar a ficar mais grossas, além do cão passar a apresentar problemas recorrentes nos dentes, perda auditiva e de visão”, sinaliza.

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Por sua vez, a medicina veterinária avançou nos últimos anos e hoje está mais preparada para atender cachorros idosos e suas necessidades. O que fez surgir a geriatra para animais, uma especialidade focada na saúde do animal mais velho e em proporcionar a ele o melhor dia a dia.


O veterinário explica que alguns cuidados específicos podem ajudar a manter a qualidade de vida do animal idoso. “Cuidar dos dentes dele geralmente está entre as primeiras recomendações médicas. Estar atento a sintomas como dificuldade em se locomover, apatia e atividade reduzida podem ajudar a detectar doenças articulares como a osteoartrite”, exemplifica Daniel.


Outra dica é a seguinte: se o seu cachorrinho também começar a urinar dentro de casa ou fora dos locais onde ele estava acostumado, se mostrar desorientado, além de apresentar perda de apetite e irritabilidade, ele pode estar sofrendo de distúrbio cognitivo. Apesar de ser uma condição sem cura, o acompanhamento veterinário adequado pode ajudar a evitar a progressão da doença e fazer com que o impacto na rotina do bichinho seja menor.


Alguns cuidados do dia a dia também podem ajudar a proporcionar uma vida mais tranquila ao cão idoso.
Lembra de quando você fazia papinha quando ele era apenas um bebê? Que tal repetir a dose? Comidas pastosas podem ajudar a alimentação, já que provavelmente os dentes dele já não estão mais como antes. Para as dificuldades de mobilidade, podemos oferecer mais de uma opção de caminha ou casinha pela casa, além de potes de água em locais estratégicos.


Hoje, é possível que um cão viva por muitos anos, sem sofrimentos. Mas para isso é importante manter o acompanhamento veterinário em dia, para que quaisquer problemas ou doenças sejam detectados cedo.

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