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ADA diz que crise financeira se agrava e animais passam fome em Londrina

Simoni Saris - Grupo Folha
20 jun 2022 às 09:02
- Reprodução/Facebook
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Local de abrigo de cerca de mil cães e gatos abandonados ou vítimas de maus tratos, a ADA (Associação Defensora dos Animais), de Londrina, enfrenta um de seus períodos mais críticos. A crise que reduziu o poder de compra da população fez diminuir o número de doações e a entidade está sem recursos para comprar ração. Em uma postagem no Facebook, neste domingo (19), a presidente fundadora da associação, Anne Moraes, fez um desabafo, apelou para a solidariedade dos simpatizantes da causa animal e cobrou mais ajuda do município. 


A ADA existe desde 2012 e, segundo Moraes, este domingo foi o primeiro dia, em dez anos, que os cães e gatos sob sua proteção ficaram sem ter o que comer. Ela contou que no início do ano já havia reduzido a quantidade de ração distribuída de duas para uma vez ao dia, mas a situação financeira da entidade se agravou. As doações caíram muito, a presidente acumula uma dívida de cerca de R$ 50 mil em pet shops da cidade e está sem crédito para comprar alimentos para os animais a prazo. O resultado são os comedouros vazios.   

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Para dar de comer aos animais duas vezes ao dia, o consumo da ADA com ração é de 550 quilos diários ou 17 toneladas mensais. O custo diário é de R$ 1.850. Recentemente, Moraes passou a comprar uma ração de menor qualidade, o que resultou em uma economia de pouco mais de R$ 250 por dia. Mas mesmo com o corte de gastos, ainda há dificuldade para manter os animais.  

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Moraes cobra mais atenção do município por meio do Banco de Ração, que funciona desde 2020 e é gerido pela Sema (Secretaria Municipal do Ambiente). A última ajuda recebida pela ADA por essa via foi no início de março, de aproximadamente 1,2 tonelada, consumida em cinco dias. “Eu faço um trabalho que seria do município, já que a prefeitura não tem um canil. As pessoas que me davam crédito hoje também passam por dificuldades financeiras devido a essa crise. E não é certo essas pessoas manterem a instituição que atende a cidade. Existe ração no banco, existe dinheiro na prefeitura. O que falta é vontade política. Eu não estou pedindo dinheiro, estou pedindo ração. E não precisa doar as 17 toneladas, mas pelo menos uma parte.” 


Leia mais na Folha de Londrina.

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