Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Veja as fotos!

50º filhote de harpia nasce no Refúgio Biológico da usina de Itaipu

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
29 abr 2020 às 10:01
- Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Refúgio Biológico Bela Vista, da Itaipu Binacional, na fronteira do Brasil com o Paraguai, registrou no último domingo (26) a chegada do 50º filhote do Programa de Reprodução de Harpias (Harpia harpyja), mantido pela usina. O nascimento do bebê harpia consolida a iniciativa como o maior programa de reprodução em cativeiro da ave símbolo do Paraná no mundo.

Para o diretor de Coordenação, Luiz Carbonell, essa é mais uma grande conquista da Itaipu, que é referência em vários projetos e ações sociambientais. "Logo essa ave estará ajudando em outros programas de reprodução no planeta, o que para nós é motivo de grande orgulho”, diz Carbonell.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O filhote tem apenas 89 gramas. Por causa de seu pequeno porte, ainda não é possível determinar se é fêmea ou macho. "O recém-nascido foi tirado do ninho no dia 27 de abril, mas, devido ao seu tamanho e comportamento, acreditamos que o ovo tenha eclodido no domingo, dia 26”, explicou o biólogo da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu Marcos de Oliveira, especialista no manejo de aves de rapina.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja vídeo

Gato-maracajá volta à natureza após 10 meses de reabilitação em Cornélio Procópio

Imagem de destaque
Autonomia e independência

Cães terapeutas podem ajudar no tratamento de transtorno de ansiedade

Imagem de destaque
UENP

Universidade em Bandeirantes realiza campanha de imunização contra raiva em cães e gatos

Imagem de destaque
Maus tratos

Cão magro e debilitado que estava sem água e comida é resgatado em Bela Vista do Paraíso


Refúgio Bela Vista/Itaipu Binacional
Refúgio Bela Vista/Itaipu Binacional


O pai do filhote é o primeiro macho nascido no RBV, em 2009. A mãe veio do Parque Zoobotânico Vale, no Pará, em 2014. Eles formam um dos seis casais reprodutores do plantel, que conta, atualmente, com 36 aves.

Publicidade


"Nosso programa é o único no mundo que mantém uma reprodução continuada da espécie. Em outras instituições, há dois ou três nascimentos, mas não é mantida a reprodução de forma constante”, explica Marcos.


Exportação

Publicidade


A taxa de sobrevivência de filhotes, que fica em torno de 80%, permite que o Programa de Reprodução de Harpias da Itaipu seja um fornecedor de espécimes para várias instituições ambientais. A próxima doação será de um casal que será enviado ao ZooParc Beauval, na cidade de Saint-Aignan, na França.


A Itaipu aguarda os resultados de alguns testes sanitários para que as aves embarquem para a Europa, o que deve acontecer no próximo mês.

Publicidade


As duas aves que serão enviadas para a França são consideradas "de segunda geração”: são filhotes de aves nascidas no Refúgio. "Para exportação de animais silvestres nativos, é permitido somente o envio de animais de segunda geração. É uma estratégia para manter conservado o material genético no seu país de origem, porém, permite a participação de outras instituições em programas integrados de conservação da espécie”, explica Marcos.


Natureza


O objetivo, num futuro próximo, é devolver as aves nascidas em cativeiro à natureza. "Já temos animais com idade compatível para entrar em um programa de soltura”, explica Oliveira. "É preciso finalizar o processo, criar um recinto no meio da floresta, longe do contato humano, colocar presas vivas para as aves caçarem.”

Segundo ele, as aves precisam estar expostas a situações naturais, como procura de comida ou a falta de proteção contra a chuva e do sol. O Programa já está em contato com outras instituições para encontrar locais onde seriam feitas estas solturas.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade