O juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, Juliano Nanúncio, quer saber a localização e qual o estado de saúde de Luiz Abi Antoun, primo do ex-governador Beto Richa e réu em vários processos criminais, após ele não ter retornado de uma viagem internacional ao Líbano e faltado a audiências judiciais no mês de outubro. A viagem foi autorizada pela Justiça. O despacho, datado desta terça-feira (30), também questiona qual o endereço exato dele no Oriente Médio.
Preso, provisoriamente, pela primeira vez na Operação Voldemort, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que descreveu uma fraude com recursos estaduais para contratação emergencial de uma oficina mecânica em Cambé, Antoun já foi condenado por envolvimento neste processo e na Operação Publicano, mas responde em liberdade.
No dia 11 de setembro de 2018, ele voltou a ser detido na Operação Radiopatrulha, que investiga irregularidades no programa Patrulha do Campo, do governo estadual, mas voltou a ser solto. Mais tarde, em nova fase da Operação Integração, um novo mandado de prisão contra Antoun deixou de ser cumprido porque ele estava em viagem ao Líbano, com autorização do próprio juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina.
A defesa de Antoun protocolou nos autos judiciais cópias de laudos médicos em português, inglês e em árabe – este, com tradução para o português. Neste último, um médico com diploma francês diagnostica inflamação e alergia no peito, com falta de ar e febre. Também apontam problemas cardíacos.
Nas manifestações nos autos, o advogado Anderson Mariano, que defende Antoun, alerta que o réu fica impossibilitado de comparecer às audiências enquanto não houver liberação médica para viagens aéreas e pede compreensão com a situação.
No dia 7 de outubro, em outra movimentação do processo, o advogado já havia alertado o juiz de que a situação impedia a presença de Antoun para depoimento no dia 15 de outubro. Na ocasião, o réu manifestou que iria "exercer seu direito constitucional ao silêncio" - a manifestação permitiria, segundo a defesa, o andamento normal do processo, sem prejuízos provocados pela ausência.
Anderson Mariano afirmou que seu cliente retornará ao Brasil assim que possível.
Preso, provisoriamente, pela primeira vez na Operação Voldemort, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que descreveu uma fraude com recursos estaduais para contratação emergencial de uma oficina mecânica em Cambé, Antoun já foi condenado por envolvimento neste processo e na Operação Publicano, mas responde em liberdade.
No dia 11 de setembro de 2018, ele voltou a ser detido na Operação Radiopatrulha, que investiga irregularidades no programa Patrulha do Campo, do governo estadual, mas voltou a ser solto. Mais tarde, em nova fase da Operação Integração, um novo mandado de prisão contra Antoun deixou de ser cumprido porque ele estava em viagem ao Líbano, com autorização do próprio juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina.
A defesa de Antoun protocolou nos autos judiciais cópias de laudos médicos em português, inglês e em árabe – este, com tradução para o português. Neste último, um médico com diploma francês diagnostica inflamação e alergia no peito, com falta de ar e febre. Também apontam problemas cardíacos.
Nas manifestações nos autos, o advogado Anderson Mariano, que defende Antoun, alerta que o réu fica impossibilitado de comparecer às audiências enquanto não houver liberação médica para viagens aéreas e pede compreensão com a situação.
No dia 7 de outubro, em outra movimentação do processo, o advogado já havia alertado o juiz de que a situação impedia a presença de Antoun para depoimento no dia 15 de outubro. Na ocasião, o réu manifestou que iria "exercer seu direito constitucional ao silêncio" - a manifestação permitiria, segundo a defesa, o andamento normal do processo, sem prejuízos provocados pela ausência.
Anderson Mariano afirmou que seu cliente retornará ao Brasil assim que possível.