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Tinha uma árvore no meio do caminho

07 nov 2018 às 22:10

A chuvarada que caiu em Londrina na metade do mês de outubro ainda deixa as suas marcas. Na zona norte, região mais afetada pelo temporal, não é difícil encontrar galhos de árvores espalhados pelas ruas. A maioria já cortada e esperando ser recolhida. Mas na Escola Municipal Juliano Stinghen, no conjunto Parigot de Souza, a situação não é bem assim.


Uma árvore que não resistiu à ventania e caiu sobre a entrada do prédio anexo, na avenida Waldir de Azevedo, em que são atendidas cerca de 120 crianças da educação infantil, ainda não foi retirada. No portão, o aviso é claro. "A entrada das crianças do anexo será pelo portão da secretaria". Com isso, é preciso dar a volta no quarteirão para entrar pelo outro portão, que fica entre as ruas Thomaz Pereira Machado e Geraldo Gonçalves da Costa.



A diretora da escola, Ieda Fumagalli Zamuner, informou que a árvore caída não chegou a interromper as aulas. "Só naqueles dias em que estava marcada chuva forte, que a gente orientava os pais, se possível, deixarem os filhos em casa. Hoje, as aulas estão acontecendo normalmente". O pedido para poda e retirada dos galhos já foi feito à Prefeitura. "Já falaram com a gente que o quanto antes virão retirar. Então, a gente está esperando", completou. Um mutirão foi realizado no último sábado (3) principalmente para esse serviço, mas a escola não entrou nessa lista.


No prédio principal, um destelhamento no corredor da escadaria também dá uma dorzinha de cabeça na direção. "Nos outros dias que também choveu, ficou perigoso de passar por lá. E é um local de grande fluxo de pessoas", resumiu Ieda. A diretora entende que o caso é menos grave do que de outras escolas que sofreram com destelhamentos e danos estruturais, mas que espera uma solução o quanto antes. "Por menos que seja, é um transtorno", admitiu.


O que diz a Secretaria de Educação
De acordo com o gerente de matrículas da Secretaria Municipal de Educação, Junior Cesar Dias de Jesus, o corte e o recolhimento de árvores está sendo feito em uma parceria da Educação com a Sema e a Defesa Civil. "Como algumas árvores precisam de um maquinário que a gente não tem, precisamos do apoio deles", explicou.

No entanto, não há prazo para a galhada ser retirada de lá. "Temos conhecimento da situação daquela escola. Como foi uma situação que não afetou o prédio e não corre riscos, não se encaixa nos casos prioritários, mas pedimos celeridade e compreensão". Além disso, o servidor confirmou que a escola estava na agenda do mutirão, mas a demanda dos outros bairros acabou sendo maior do que o esperado e, usando do critério de urgência, foi deixada para depois.


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