Um avião turboélice da Azul, modelo ATR 72, fez um pouso de emergência no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, na tarde desta quarta-feira (16). A reportagem entrou em contato com as assessorias de imprensa da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que administra o aeroporto, e também da Azul. Ambas informaram que houve um problema técnico antes de pousar e o comandante solicitou o pouso de emergência às 15h23.
Conforme o Corpo de Bombeiros do local, houve uma pane elétrica em um motor, mas segundo a equipe, as aeronaves conseguem pousar tranquilamente com apenas um motor. De acordo com a assessoria de imprensa da Azul, a aeronave pousou às 15h29, e "tanto o pouso quando o desembarque dos passageiros aconteceu sem intercorrências".
A advogada de Londrina Yasmin Gomes Farinha, que estava no voo AD 2442, relatou à reportagem que ela e os demais passageiros passaram momentos de pânico na aeronave. "Quando faltava uns 20 minutos para chegar em Londrina eu tinha acabado de perguntar para meu noivo se já estávamos chegando. Aí ele disse que a hora que eu ouvir um barulho será porque o avião parou de acelerar e estará se preparando para aterrissar. Aí vai faltar uns cinco minutos pra gente chegar", lembra Farinha. Após alguns minutos, o avião fez o barulho, começou a diminuir a velocidade e a fumaça apareceu dentro do avião. "Uma das mulheres que estava na asa do lado direito começou a gritar dizendo que tinha fogo, avisando a aeromoça. Neste momento, todo mundo ficou assustado, mas logo em seguida ela disse que a hélice tinha parado. Aí todo mundo ficou tenso. Ninguém sabia o que ia acontecer", relata.
De acordo com a advogada, outros pilotos, co-pilotos e uma aeromoça voltando neste mesmo voo. "As aeromoças começaram a acalmar todo mundo e ligaram na cabine no piloto, que informou que estava fazendo os procedimentos necessários e que todos teriam que aguardar e manter a calma. Foi muito tempo de pânico sem a gente ter informação de nada", conta.
"Em seguida, abriu a chamada do piloto que disse que houve um princípio de incêndio na hélice do lado direito e que a desligaram para voar com apenas um motor com a finalidade de que o incêndio fosse controlado", acrescenta.
Após mais alguns minutos, Yasmin Farinha relata que até o momento de pousar, o avião ainda sobrevoou por Londrina por um tempo com apenas um motor enquanto a velocidade estava sendo reduzida. "Ainda assim achamos que estava muito rápido. Ele só foi conseguir encostar o trem de pouso depois da metade da pista. E só conseguiu frear no limite da pista. Lá já estavam os bombeiros, que no fim não precisaram fazer atendimento. Todos estavam bem, apesar da tensão", avalia. (Fernanda Circhia/Grupo Folha)
Conforme o Corpo de Bombeiros do local, houve uma pane elétrica em um motor, mas segundo a equipe, as aeronaves conseguem pousar tranquilamente com apenas um motor. De acordo com a assessoria de imprensa da Azul, a aeronave pousou às 15h29, e "tanto o pouso quando o desembarque dos passageiros aconteceu sem intercorrências".
A advogada de Londrina Yasmin Gomes Farinha, que estava no voo AD 2442, relatou à reportagem que ela e os demais passageiros passaram momentos de pânico na aeronave. "Quando faltava uns 20 minutos para chegar em Londrina eu tinha acabado de perguntar para meu noivo se já estávamos chegando. Aí ele disse que a hora que eu ouvir um barulho será porque o avião parou de acelerar e estará se preparando para aterrissar. Aí vai faltar uns cinco minutos pra gente chegar", lembra Farinha. Após alguns minutos, o avião fez o barulho, começou a diminuir a velocidade e a fumaça apareceu dentro do avião. "Uma das mulheres que estava na asa do lado direito começou a gritar dizendo que tinha fogo, avisando a aeromoça. Neste momento, todo mundo ficou assustado, mas logo em seguida ela disse que a hélice tinha parado. Aí todo mundo ficou tenso. Ninguém sabia o que ia acontecer", relata.
De acordo com a advogada, outros pilotos, co-pilotos e uma aeromoça voltando neste mesmo voo. "As aeromoças começaram a acalmar todo mundo e ligaram na cabine no piloto, que informou que estava fazendo os procedimentos necessários e que todos teriam que aguardar e manter a calma. Foi muito tempo de pânico sem a gente ter informação de nada", conta.
"Em seguida, abriu a chamada do piloto que disse que houve um princípio de incêndio na hélice do lado direito e que a desligaram para voar com apenas um motor com a finalidade de que o incêndio fosse controlado", acrescenta.
Após mais alguns minutos, Yasmin Farinha relata que até o momento de pousar, o avião ainda sobrevoou por Londrina por um tempo com apenas um motor enquanto a velocidade estava sendo reduzida. "Ainda assim achamos que estava muito rápido. Ele só foi conseguir encostar o trem de pouso depois da metade da pista. E só conseguiu frear no limite da pista. Lá já estavam os bombeiros, que no fim não precisaram fazer atendimento. Todos estavam bem, apesar da tensão", avalia. (Fernanda Circhia/Grupo Folha)