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Mudança virou lenda

Secretaria de Educação deve seguir no aluguel em 2019

Edson Neves
NOSSODIA
06 jan 2019 às 21:04
- Marcos Zanutto
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A Secretaria de Educação deve continuar pagando aluguel neste ano que se inicia. Isso porque a licitação da reforma do antigo Mercado Quebec deve ser retomada no próximo dia 10 de janeiro. A expectativa da Prefeitura é de que o local seja a nova casa da Secretaria. No dia 6 de novembro de 2018, a concorrência foi suspensa porque uma das empresas participantes questionou o valor total da obra dizendo que o valor não seria suficiente para a compra de certos materiais, o que fez com que o setor de engenharia da Cohab, dona do prédio, pedir à Secretaria de Obras corrigir a planilha de orçamento e interromper o edital. Os valores passaram de R$ 2.918.429,31 para R$ 3.002.640,80, uma diferença de pouco mais de R$ 84 mil. "Foi feita uma pequena adequação na planilha orçamentária e o edital será relançado na primeira semana de 2019", disse o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti.

A novela envolvendo o novo prédio da Secretaria já se arrasta desde 2017. Em janeiro daquele ano, a Educação se instalou em um prédio na Gleba Palhano, pagando aluguel de R$ 29 mil. Em maio, veio o anúncio de que a Cohab iria ceder o espaço em que funcionava o Mercado Quebec, localizado na rua Virgínia, por um período de 30 anos. O último estabelecimento a dar adeus ao prédio foi um bar e restaurante no mês de julho. A partir daí, as conversas sobre a reforma vieram à tona até que o edital foi aberto no início do mês de outubro. O NOSSODIA foi até o local e viu o perigo de que a área corria de virar mais um dos inúmeros mocós de Londrina.

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Fechando as contas em dezembro de 2018, a Secretaria de Educação já passou 24 meses no prédio alugado, o que dá um valor de R$ 696 mil (R$ 348 mil por ano). Levando em conta que a licitação fica aberta por 30 dias, e somando os prazos de recursos, são mais 30 dias. Somando com o prazo de execução da obra, que é de oito meses a partir do recebimento da Ordem de Serviço, em um piscar de olhos, lá se vai o ano de 2019. "O primeiro contrato foi assinado em 2016 e renovado em agosto de 2018 para mais um ano", disse a secretária de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.

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Perguntada sobre passar mais um ano como inquilina e de como isso poderia afetar os cofres da Educação, Maria Tereza se apoiou no discurso "a longo prazo" já feito anteriormente. "Como a intenção é de ficar por 30 anos, vai acabar compensando uma coisa pela outra. Esse valor a gente já conseguiria reverter com seis ou sete anos na nova sede", justificou a secretária.

Sobre o impacto financeiro, o secretário municipal da Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, se resumiu a dizer que o assunto seria melhor abordado pela Secretaria de Educação e "cabe à ela (Educação) executar o orçamento repassado". Os quase R$ 30 mil de aluguel, estima Maria Tereza, seriam guardados para manutenções. "Podemos destinar à qualquer setor, mas o plano é de deixar para ações preventivas". A hipótese do prédio não ser mais o lar da Educação foi descartada. "Lá será sim a sede da Secretaria", finalizou Maria Tereza de Moraes.


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