Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

PRESIDÊNCIA - Bolsonaro e Haddad avançam ao segundo turno

Agência Estado
07 out 2018 às 23:21

Compartilhar notícia

- Fotos: Estadão Conteúdo
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A disputa pela Presidência da República será decidida em votação de segundo turno entre o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e Fernando Haddad, do PT. Bolsonaro obteve 46,4 % dos votos válidos (48,9 milhões de votos), tendo saído vencedor em 16 Estados e no Distrito Federal Haddad obteve 28,9% dos votos válidos (30,6 milhões votos) e seu desempenho no Nordeste impediu que a onda bolsonarista invadisse também a região, o que teria levado a uma definição da disputa já no primeiro turno.
No total, Bolsonaro ganhou na totalidade das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Sua votação foi acompanhada por um desempenho surpreendente de aliados e correligionários em eleições majoritárias estaduais. O candidato do PSL, que praticamente iniciou a campanha sem acordos partidários, conquistou na reta final do primeiro turno de bancadas de peso e deverá reunir condições de governabilidade caso venha a ser eleito. O filho do presidenciável, Eduardo Bolsonaro (PSL), bateu o recorde histórico de votos para a Câmara dos Deputados, com 1.751.748 votos ou 8,74% do eleitorado. Antes dele, era o ex-candidato à Presidência Enéas Carneiro.
Ao todo, 12 governadores foram eleitos no primeiro turno, em uma eleição que teve o MDB e o PT como os grandes derrotados nas eleições estaduais. Ao mesmo tempo, partidos como o Novo, o PSC e o PSL conseguiram emplacar no segundo turno seus candidatos em Estados como Minas, Rio e Santa Catarina.
Os dois partidos que formaram a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer para a Presidência haviam eleito 12 governadores em 2014. Desta vez, só podem chegar a nove. A abertura das urnas revelou um revés para caciques do Senado, que não se reelegeram para um novo mandato de oito anos, embora estivessem em disputa duas das três vagas por Estado. A lista de derrotados é puxada pela cúpula da Casa: o atual presidente, Eunício Oliveira (MDB), ficou em terceiro lugar no Ceará, e o vice-presidente, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), em quarto na Paraíba.
Ainda na disputa pelo Senado, dois favoritos petistas sofreram derrotas significativas - a presidente cassada Dilma Rousseff (MG) e o vereador Eduardo Suplicy (SP) não conseguiram se eleger para o Congresso.
Logo que saíram as primeiras parciais da votação da disputa pela Presidência, o candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, e os aliados mais próximos se levantaram para comemorar uma vitória ainda no primeiro turno. Na sala da casa do presidenciável, num condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, as palmas e gritos, porém, cessaram quando, minutos depois, o grupo percebeu que ainda haveria um segundo turno.

BOLSONARO

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade

Bolsonaro só demonstrou estar convencido de que ainda disputaria um novo round com Fernando Haddad (PT) por volta de 19h30, quando a TV mostrava que 68,27% dos votos estavam apurados. A orientação da campanha para o segundo turno é, nas palavras do presidente do PSL, Gustavo Bebianno, de "porrada" sem tréguas nas redes sociais e no horário eleitoral gratuito.
Até o fechamento desta edição, Bolsonaro não tinha decidido se faria um pronunciamento público. Às 21 horas, o clima não era mais de euforia completa - ainda que o candidato tenha ficado emocionado com as performances dos filhos nas urnas: Eduardo, em São Paulo, foi o deputado mais votado do País, e Flávio, foi eleito senador no Rio em primeiro lugar.
Com o anúncio oficial de que haveria segundo turno, o capitão reformado começou a definir as ordens para a equipe. A campanha partirá para afagos no eleitor de Ciro Gomes (PDT) nas redes sociais - sua equipe acredita que a migração de votos do terceiro colocado pode não ir totalmente para Haddad.

Leia mais:

Imagem de destaque

Inep vai divulgar notas do Enem

Imagem de destaque

Humor

Imagem de destaque

Síndico profissional

Imagem de destaque

Sisu

HADDAD
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, adotou neste domingo, 7, um discurso de união nacional e disse que pretende ampliar a aliança em torno de seu nome para "além dos partidos" na segunda etapa da disputa contra Jair Bolsonaro (PSL). Haddad fará mudanças em seu programa de governo, para atrair apoios, e também em sua equipe. A nova linha da campanha traz o slogan "Juntos pelo Brasil do diálogo e do respeito" e diz que a esperança vencerá o ódio.
"Queremos unir os democratas do Brasil, os que têm atenção aos mais pobres. Queremos um projeto amplo para o Brasil, mas que busque justiça social", declarou. Em seu discurso, agradeceu a família, o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo