Se a derrota foi difícil de engolir, a atuação apática da equipe gera dúvidas até hoje na torcida alviceleste quanto ao interesse do time em ganhar a partida decisiva. Apesar da inexpressividade do futebol de Brasília, a federação local tinha muita força junto a CBF e havia um interesse claro em ter um time da capital federal na elite do Brasileiro. Apesar da suspeita que o resultado tenha sido combinado, nunca se provou nada. "Isso não existe. Perdemos em campo mesmo. Sei que isso é comentário até hoje e me deixa muito triste. Se o jogo foi vendido realmente, cadê a grana? Se tivesse acontecido algo, já tinha aparecido", criticou Varlei de Carvalho.
Guergoletto também rebate qualquer dúvida sobre a suposta ‘entrega’ do LEC e revela detalhes surpreendentes dos bastidores daquele quadrangular final. "No dia do jogo, eu reuni os jogadores no saguão do hotel e ofereci R$ 300 mil de bicho pelo acesso", contou. "Qual jogador não ia querer subir e desfilar na cidade no caminhão do corpo de bombeiros. Não tem dinheiro que paga isso".
Segundo o dirigente, o ex-presidente Augustinho Garrote ficou o jogo todo no vestiário do Mané Garrincha, rezando de joelhos pelo acesso. "Tem dia no futebol que não tem jeito. E aquele dia não era do Londrina". Guergoletto citou ainda uma conversa que teve com o presidente do Gama antes da primeira rodada que pode ter gerado toda a suspeita. "No jogo do Café fizemos um acordo de cavalheiros. Se os dois times precisassem do empate para subir na última rodada, nós faríamos isso".
Alaor defende os companheiros e também o técnico Varlei de Carvalho. "Varlei era um cara muito sério. Independentemente da quantidade de dinheiro que eventualmente nos ofereceriam, o acesso valia muito mais e abriria muitas portas para todos". (L.F.C)
Guergoletto também rebate qualquer dúvida sobre a suposta ‘entrega’ do LEC e revela detalhes surpreendentes dos bastidores daquele quadrangular final. "No dia do jogo, eu reuni os jogadores no saguão do hotel e ofereci R$ 300 mil de bicho pelo acesso", contou. "Qual jogador não ia querer subir e desfilar na cidade no caminhão do corpo de bombeiros. Não tem dinheiro que paga isso".
Segundo o dirigente, o ex-presidente Augustinho Garrote ficou o jogo todo no vestiário do Mané Garrincha, rezando de joelhos pelo acesso. "Tem dia no futebol que não tem jeito. E aquele dia não era do Londrina". Guergoletto citou ainda uma conversa que teve com o presidente do Gama antes da primeira rodada que pode ter gerado toda a suspeita. "No jogo do Café fizemos um acordo de cavalheiros. Se os dois times precisassem do empate para subir na última rodada, nós faríamos isso".
Alaor defende os companheiros e também o técnico Varlei de Carvalho. "Varlei era um cara muito sério. Independentemente da quantidade de dinheiro que eventualmente nos ofereceriam, o acesso valia muito mais e abriria muitas portas para todos". (L.F.C)