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O esquema

26 set 2018 às 23:31

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Segundo Mattos, em sua delação premiada já homologada pela Justiça Federal, o ex-presidente da Econorte, confirma que o pagamento de propinas começou a partir da instabilidade provocada pela redução da tarifa promovida por Lerner.
No início do esquema, haveria um rateio dos valores pagos, de acordo com o faturamento de cada concessionária. O esquema seria operado pelo representante da ABCR no Paraná, João Chiminazzo Neto. Inicialmente, os valores iriam para agentes públicos do DER, mas continuariam até o presente porque eles foram realocados na Agepar. Os valores de propina, que teriam começado em R$ 120 mil mensais em 1999, chegariam a R$ 240 mil em 2010, mas houve uma redução após reclamação das empresas, para cerca de R$ 200 mil mensais.
Ainda de acordo com o procurador do MPF, seriam beneficiados diretamente pelo esquema os ex-secretários de Infraestrutura Pepe Richa e Aldair Petry e o ex-superintendente do DER, Nelson Leal Júnior. A Chiminazzo, é atribuído o "controle total" dos pagamentos. O primo do ex-governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi Antoun, também é citado como um dos operadores do esquema e teve a prisão temporária decretada, mas não foi detido porque está em viagem ao Líbano.A investigação também apura direcionamento de propinas para membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Pedágios, na AL (Assembleia Legislativa) do Paraná, e do TC (Tribunal de Contas) do Paraná, que auditava os contratos para reavaliação dos valores das tarifas. Os pagamentos teriam o intuito de prejudicar o andamento das apurações, mas ainda não há indicativos de quem receberia os valores. Procurada, a ABCR afirma que "está contribuindo com as autoridades no fornecimento de toda informação necessária" e que não teve ainda acesso aos autos do processo. (L.F.W.)
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