Começar algo totalmente do zero é sempre muito difícil. Um leitor me enviou a seguinte pergunta: "Me endividei. E agora, como faço para sair desse buraco?" Pois bem, geralmente, só percebemos que estamos molhados quando a água bate no pescoço e financeiramente não é diferente. A maioria das pessoas só leva em consideração a situação de "estar no vermelho" quando o buraco já é fundo o suficiente para não se ver mais saída. Neste momento, bate o desespero e a angústia, soluções mais trabalhosas e que levam um tempo para se resolverem, se dissolvem dos pensamentos, já que a situação ficou difícil.
Não devemos chegar a este ponto, já que é a comprovação de falta de planejamento e também de objetivos futuros, mas se chegamos, existem soluções e medidas que podemos tomar para alcançar a estabilidade. Não se iluda! é um caminho difícil a se percorrer. O primeiro passo é economizar. Corte os gastos supérfluos, pense 10, 20, 30 vezes antes de comprar qualquer coisa, se pergunte se é realmente importante e necessário, inclui-se neste momento algumas compras (principalmente no mercado), que podem doer mais por serem de mais "apego" com seu cotidiano, como por exemplo, doces e bebidas alcoólicas. Cortar gastos nunca é fácil, tem de ser forte, ter em mente que é para um bem maior e que estará fazendo um bem não somente ao seu bolso, mas pode acontecer de ser bom a sua saúde também.
Na próxima coluna estarei expondo mais passos para sair desse buraco que não parece ter fim e para um inicio de organização financeira, afim de prevenir um novo tropeço.
GUSTAVO ORTLIEB é estudante de Ciências Econômicas
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