"Uma mudança só ocorre por dois meios: quando se vê que o futuro não é o desejado, infeliz e endividado, ou quando já se encontra nesse futuro!". O segundo caso, infelizmente, é o que mais acontece, quando você não se antecipa e espera a coisa toda virar do avesso, as dívidas se acumularem, aqueles juros sobre juros do cartão de crédito chegarem, para realizar uma mudança, na maioria das vezes na pressa, em busca de uma melhora dessa situação financeira tão incômoda. Mas por que de sempre esperarmos o pé atolar, para ver que estamos em um lamaçal?
Bom, a resposta para grande parte de nós, se dá pela forma como fomos crescendo e se espelhando, querendo ou não, nas atitudes daqueles que nos criaram. Grande parte das famílias, principalmente agora, neste momento delicado da economia, encontra-se em uma crise financeira e tal situação reflete na vida futura da criança e do adolescente, que cresceram em um ambiente sem um planejamento adequado, quando falamos em dinheiro. E mesmo os pais não são culpados, já que é cultural do brasileiro pensar mais no hoje, do que no amanhã. A quem diga que é reflexo dos momentos conturbados de inflação no qual passamos durante um longo período e que a oscilação constante de preços de produtos e valor de moeda, afetaram a forma da população consumir e se comportar financeiramente.
O foco desse bate-papo é em conscientizar sobre a educação financeira desde pequeno e também, para sempre parar, analisar e ver se o futuro condiz com suas expectativas e que o mesmo não está sendo construído em um lamaçal. Não se esqueça de mandar suas perguntas para que o NOSSO BOLSO responda!
GUSTAVO ORTLIEB é estudante de Ciências Econômicas
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