Um tapinha dói sim, senhor!
Foi dada a largada rumo ao novo ano, rumo à nova vida que as pessoas almejam encontrar quando ocorre a passagem do ano. O que estamos assistindo, porém, nada tem de novo e caminha para longe do respeito à mulher. Enquanto a taça com Chandon ou sidra era levantada para brindar a chegada de 2019, havia mulheres sendo violentadas a ponto de terem a vida ceifada pela loucura de um homem. Enquanto a primeira semana de janeiro transcorreu, as notícias, diariamente, informavam de vítimas de idades variadas, de histórias de vida distintas, mas com um ponto em comum que as coloca em situação de vítimas: ser mulher! Que lástima saber que de tudo o que vivi e ouvi, nos primeiros dias do ano, o que mais me prendeu foram as notícias sobre a violência a tantas mulheres. O século XXI avança e, ao passo que ele avança, nós retrocedemos. Muitas mulheres agonizam no cotidiano da intimidade. Não importa se membro da elite da sociedade e com parente que pertence ao alto escalão político ou menina de periferia de 13 anos. O que importa é ser mulher e, aos olhos do agressor, merecer ser violentada. Lamentável assistir ao espetáculo do medo e do horror. Lamentável ter de refletir sobre as mulheres mortas com requintes de crueldade por quem ontem dizia amá-las. Penso que é tempo de refletir e agir sobre a assimetria que permeia as relações entre homens e mulheres e, mais ainda, manifestar nosso desejo de que mulheres sejam tratadas como seres humanos e não vistas apenas como um alvo em potencial.
Foi dada a largada rumo ao novo ano, rumo à nova vida que as pessoas almejam encontrar quando ocorre a passagem do ano. O que estamos assistindo, porém, nada tem de novo e caminha para longe do respeito à mulher. Enquanto a taça com Chandon ou sidra era levantada para brindar a chegada de 2019, havia mulheres sendo violentadas a ponto de terem a vida ceifada pela loucura de um homem. Enquanto a primeira semana de janeiro transcorreu, as notícias, diariamente, informavam de vítimas de idades variadas, de histórias de vida distintas, mas com um ponto em comum que as coloca em situação de vítimas: ser mulher! Que lástima saber que de tudo o que vivi e ouvi, nos primeiros dias do ano, o que mais me prendeu foram as notícias sobre a violência a tantas mulheres. O século XXI avança e, ao passo que ele avança, nós retrocedemos. Muitas mulheres agonizam no cotidiano da intimidade. Não importa se membro da elite da sociedade e com parente que pertence ao alto escalão político ou menina de periferia de 13 anos. O que importa é ser mulher e, aos olhos do agressor, merecer ser violentada. Lamentável assistir ao espetáculo do medo e do horror. Lamentável ter de refletir sobre as mulheres mortas com requintes de crueldade por quem ontem dizia amá-las. Penso que é tempo de refletir e agir sobre a assimetria que permeia as relações entre homens e mulheres e, mais ainda, manifestar nosso desejo de que mulheres sejam tratadas como seres humanos e não vistas apenas como um alvo em potencial.