Trim...trim!
Há certos sons que a gente tem prazer de ouvir. Imagine, por exemplo, quando a gente tá com aquela fome e ouve o tchiii do bife na frigideira. A chuva tem som de cristal quando a gente tá em férias e abre o olho e lembra que pode dormir até tarde e lá fora toca aquela melodia harmoniosa que aguça nossa preguiça. E o som especial do telefone informando que a mensagem esperada chegou. Nossa: dá até frio na barriga. Mas tem um som que é maçada, um som que parece o barulho do mundo caindo na cabeça da gente e quebrando o crânio. Sabe qual é? O som do despertador! Aqui em casa esse som é sinal de cara feia. Meu filho adolescente, aliás me orgulho ao dizer que ele herdou de mim a alegria e o bom-humor, não tem problema com o reloginho, super de boa, como dizem os adolescentes, desce as escadas do quarto antes das sete ouvindo música e dando bom-dia, com um sorriso que faz o sol ficar com inveja. Agora minha moça, ai, ai, ai... Quando abre a porta do quarto antes das sete - e sinceramente a qualquer hora que seja - e tem de dar uma meia dúzia de passos do quarto até o banheiro, é como se uma guerra tivesse sido iniciada e somente ela fora atingida. O bom-dia nem sai, porque a bonequinha tem mesmo é vontade de xingar quem a ela se dirige. Mal-humor é elogio pequeno perto da pouca vontade dela de interagir nessas horas. Os furinhos na bochecha, que ficam ainda mais lindos com um sorriso, bem mais tarde dão o ar da graça. Eu acho que ela acorda com o despertador, mas só uma hora depois que a mente desperta. Eu rio muito com esse comportamento dela que contrasta com o meu jeito conversador. Se ela lembrasse que o ladinho preguiçoso e dorminhoco todos temos, mas o lado bem-humorado e cheio de vida é para poucos, saberia que bem-aventurados os que sorriem às sete com sono com o mesmo vigor que gargalham às dez após um copinho de cerveja.
Há certos sons que a gente tem prazer de ouvir. Imagine, por exemplo, quando a gente tá com aquela fome e ouve o tchiii do bife na frigideira. A chuva tem som de cristal quando a gente tá em férias e abre o olho e lembra que pode dormir até tarde e lá fora toca aquela melodia harmoniosa que aguça nossa preguiça. E o som especial do telefone informando que a mensagem esperada chegou. Nossa: dá até frio na barriga. Mas tem um som que é maçada, um som que parece o barulho do mundo caindo na cabeça da gente e quebrando o crânio. Sabe qual é? O som do despertador! Aqui em casa esse som é sinal de cara feia. Meu filho adolescente, aliás me orgulho ao dizer que ele herdou de mim a alegria e o bom-humor, não tem problema com o reloginho, super de boa, como dizem os adolescentes, desce as escadas do quarto antes das sete ouvindo música e dando bom-dia, com um sorriso que faz o sol ficar com inveja. Agora minha moça, ai, ai, ai... Quando abre a porta do quarto antes das sete - e sinceramente a qualquer hora que seja - e tem de dar uma meia dúzia de passos do quarto até o banheiro, é como se uma guerra tivesse sido iniciada e somente ela fora atingida. O bom-dia nem sai, porque a bonequinha tem mesmo é vontade de xingar quem a ela se dirige. Mal-humor é elogio pequeno perto da pouca vontade dela de interagir nessas horas. Os furinhos na bochecha, que ficam ainda mais lindos com um sorriso, bem mais tarde dão o ar da graça. Eu acho que ela acorda com o despertador, mas só uma hora depois que a mente desperta. Eu rio muito com esse comportamento dela que contrasta com o meu jeito conversador. Se ela lembrasse que o ladinho preguiçoso e dorminhoco todos temos, mas o lado bem-humorado e cheio de vida é para poucos, saberia que bem-aventurados os que sorriem às sete com sono com o mesmo vigor que gargalham às dez após um copinho de cerveja.