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Nossa crônica

Por Cláudia Bergamini
16 dez 2018 às 19:23
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Caro senhor visitante, saiba que visitas são como pássaros, ao chegarem inundam de cores o ambiente; trazem aos ouvidos o canto doce com melodia eloquente e pousam com a suavidade da ave mais delicada; mas, ao mesmo tempo, com a sagacidade do beija-flor. Ficam por minutos, horas, dias; todavia partem. Visitas são, de fato, como os pássaros. O anfitrião põe-se a mirar o colorido trazido pela ave visitante, a alegria que ressoa no ambiente. No entanto, chegada a hora da partida, não é possível segurá-la ainda que a coloque por entre as mãos, tome-a com delicadeza tal que há muito não se via emanar do anfitrião, a ave parte. Leva com ela o sabor da presença, o sussurrar da satisfação, a espontaneidade do sorriso, a leveza do instante. E ao anfitrião cabe apenas esperar pelo próximo pouso, aguardar o momento mágico em que fará de seu lar o ninho, habitat de magia, encanto e sedução. Portanto, senhor visitante, quando seus pés conduzirem-no rumo a outro solo, no qual ainda estão presas suas raízes, lembre-se que há um ninho a sua espera. Voltar ou não a ele depende de uma escolha sua, fazer suas raízes saírem de solo firme para migrarem como fazem as aves em troca de estação também; mas se houver novo pouso, saiba que já é esperado, o anfitrião anseia por sua presença que enche o ambiente de cores e amores.
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