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Nossa crônica

02 dez 2018 às 19:25
Foi feita a convocação. A professora fez a proposta tentadora: plantar 100 mudas de ipê branco no entorno do Colégio. Tarefa fácil, pois basta tirar a muda do saquinho e colocar na cova prontinha. O que os alunos não sabiam ainda é que a cova seria feita por eles. Que maravilha! Afinal não é todo dia que a gente tem a oportunidade de exercitar o braço, e com o sol fortinho que anda a fazer, emagrecer é certo. Foi dada a largada. As meninas, Ana Malta e Thalia, saíram na frente. Sem medo e com determinação, mostraram para que vieram. Kelly preferiu ser nossa fotógrafa. Valeu a pena, pois as fotos comprovam como foi gratificante a atividade. João Vitor, Júlio e Pedro os mais empenhados. Seguiram firmes as orientações do engenheiro Henrique e fizeram as covas nos lugares ideais para que as árvores cresçam com espaço. Enquanto a broca perfura a terra, o suor escorre no rosto, enquanto as pedras vão atrapalhando o avançar da profundidade, as mãos vão juntando bolha. Chegam Ryan, Nathan e Guilherme, braços novos, sem cansaço e bora trabalhar. Ariane ficou na contemplação, mas aguentou até o final. Três horas depois, 50 covas abertas, 18 litros de água tomados, três mãos em estafo de petição de miséria, uma professora feliz duplamente: de cansaço e de alegria por ver a disposição dessa galera para trabalhar em função de ajudar o meio ambiente e embelezar a região onde estudam. O plantio faz parte de um projeto maior, cujo objetivo é a recuperação da mata ciliar em áreas urbanas e tem à frente o engenheiro Henrique Lück, a Sema, o Rotary e o Ceal e agora também um grupo do 2 Colégio da Polícia Militar do Paraná. Viva a disposição! Viva a alegria em trabalhar em conjunto para florescer muito mais que a flor do ipê, florescer também atitudes a partir de nossas ações.

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