Alegria em recomeçar. Este é o sentimento que tem acompanhando a artesã Geralda Silva Ramos, moradora do conjunto Maria Celina, zona norte de Londrina, nos últimos oito meses. Cansada em razão do rotina intensa de trabalho como garçonete, ela resolveu fazer o acerto e buscar uma nova e mais prazerosa profissão. Não demorou para conseguir seu objetivo. "Uma amiga me indicou a uma colega dela, que até então não conhecia, e que queria participar da formação da Economia Solidária. Entramos juntas, já que na época não estava fazendo nada. Ficamos aprendendo por três meses sobre artesanato e hoje faço tapetes para vender", conta. "Já entendia de costura e máquina de costurar, mas nunca tinha feito tapetes. Foi uma novidade. Me senti capaz de fazer o que quero. Todos aqueles que buscam são capazes", incentiva, toda orgulhosa. Os modelos e estampas de tapetes, de crochê e "frufru", são variados e feitos para agradar todos os gostos. Geralda tem comercializado os objetos para amigos e vizinhos. Quatro vezes no mês ela fica nas unidades da Economia Solidária, na avenida Rio de Janeiro 1.278 e praça Sete de Setembro. Nos fins de semana das primeiras, segundas e terceiras semanas de cada mês ela marca presença em feira promovida no trecho do Calçadão entre a rua João Cândido e avenida São Paulo. Feliz da vida com a nova ocupação, ela espera um 2019 de muitas vendas, porque amor nos produtos que confecciona Geralda Ramos tenha certeza que não faltará. "Agora não é tanta correria como antes. Trabalho por conta e tenho mais qualidade de vida. Produzo em casa e aceito encomenda. Tudo o que faço é com carinho, além de ser do jeito que a pessoa quer", afirma. (Pedro Marconi/Grupo FOLHA)
