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Minha história

02 dez 2018 às 19:17

Seu Sérgio é um convite à boa prosa. Natural de Tamarana, Sérgio Negri, 66 anos, coleciona muitas aventuras. Dos tempos em que foi segurança e também das experiências a bordo de sua motocicleta. A última experiência profissional foi como vendedor de carros. Três anos atrás, o duplo enfisema pulmonar mudou seus hábitos, mas ele se adaptou, abraçou a nova chance e com bom humor revela sua experiência. Durante o papo, o vento levanta o topete de Negri, o faz sorrir e recordar tantas e tantas paisagens. "O Paraná é muito bonito e temos outra perspectiva quando estamos de moto." Outro motivo que o faz sorrir tem nome, Cida, sua grande companheira, prova viva de fidelidade nessa nova etapa. Os olhos brilham, se emociona e faz uma pausa. Hoje, para dar os seus rolês no bairro, Negri precisa de um verdadeiro aparato. A cadeira é motorizada, carrega um bolsão de oxigênio e um cilindro de extra para emergências. Gosta de J.Quest. Raul e dos sertanejos modernos. "Toco violão, gosto das letras que falam de bons momentos, amores e até amores perdidos". Com 35% da capacidade pulmonar, Negri tem fôlego e inspira. Conta até um apelido antigo: "Viagra. Porque era me chamar para sair eu falava que tava duro", ri. Os netos são outra alegria e não é raro encontrar esta figura no tradicional bar Vila Rica. "Ou tocando cantando", brinca. (Walkiria Vieira/NOSSODIA)


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