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Minha história

03 out 2018 às 19:53

Moradora do jardim Santiago, na região norte, Maria Aparecida dos Santos, 66 anos, divide a rotina entre os cuidados com a casa e outros tantos com a netinha Rosana, de três anos. Natural de Cornélio Procópio, Cidinha, como é chamada carinhosamente, é casada com Wilson, com quem teve três filhos: Edilson, Elisângela e Eliseu. "Sim, todos com E", confirma. O empenho de todos é para ela motivo de orgulho e o marido, embora aposentado, continua pegando firme no batente. "Agora ele vende garapa". Mais que complemento da renda, o trabalho mantém seu Wilson na ativa. Cidinha vive na mesma casa há 40 anos e se sente privilegiada, tanto pela localização, como por conta da vizinhança amigável e hospitaleira. A morte do genro há cinco meses abalou a família. "Foi por afogamento. A Rosana sente muito a falta do pai, desenvolveu uma dermatite por causa do emocional e estamos unidos, mas não é fácil", desabafa. Como quem perde um filho, Cidinha apoia a filha, que também devolve forças a ela. "Ela sempre foi batalhadora, todos os dias são difíceis, é uma estupidez o que aconteceu e temos que aceitar e nos reerguer", reflete. (Walkiria Vieira/NOSSODIA)


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