SM
O Londrina já sabe que o contrato de parceria com a SM Sports não será renovado a partir de 2021. Sérgio Malucelli já comunicou o presidente Cláudio Canuto que não vai continuar a frente do futebol do LEC após o fim do vínculo do atual contrato. "Estou cansado e desanimado do futebol. Entrego o futebol para o Londrina no fim de 2020", afirmou o empresário. Nem mesmo um eventual acesso para a série A nos próximos dois anos será capaz de reverter a decisão de Malucelli. Notícias nos corredores do VGD é que o gestor pode ficar até o fim de 2019 e, inclusive, poderia abrir mão do último ano de contrato.
Futuro?
Claro que esta posição gera uma incerteza a respeito do futuro do clube. Afinal, há oito anos que o Londrina não tem com o que se preocupar com a manutenção do futebol. Então, um certo temor é natural. Uma comissão já foi criada no Conselho para discutir o atual contrato e para buscar alternativas após a saída da SM. O ideal é encontrar um novo parceiro, de repente, com um contrato diferente do atual. Mas também não se descarta dentro do próprio LEC que o clube siga sozinho e tocando o futebol por conta própria a partir de 2021. Se for administrado profissionalmente, o Londrina pode sim sobreviver bem pós SM.
Legado
Não se pode discutir os ganhos que o clube teve com a parceria. A SM resgatou o Londrina do fundo do poço e tem muitos méritos na reconstrução e no reerguimento do Alviceleste. Mas não será o fim do mundo o término da parceria. E não é possível que acreditamos na ideia de que não há pessoas competentes para gerir bem o Londrina. A história da cidade e do clube mostra totalmente o contrário. O LEC tem uma receita fixa hoje de R$ 9 milhões por ano – cotas de TV e patrocínios – e uma infinidade de possibilidades para aumentar a sua arrecadação em outras frentes. O LEC hoje é um clube viável do posto de vista técnico e administrativo/financeiro e basta uma boa gestão para seguir neste caminho de evolução.