Empréstimo
A decisão de "ceder" o técnico Roberto Fonseca para dirigir o Novorizontino no Campeonato Paulista não é a ideal para o Londrina, mas é a opção mais sensata a se fazer. É impossível competir com os valores que são praticados no futebol do nosso vizinho e ao mesmo tempo é inviável manter um investimento alto para disputar uma competição tão desprestigiada e desvalorizada como o Paranaense. Entre o ideal e a realidade, o LEC optou pela escolha mais racional, por mais insatisfação que tenha gerado na crítica local e em boa parte da torcida.
Positivo
O ponto positivo desta "parceria" com o time paulista é que Fonseca levará junto alguns dos principais jogadores do elenco alviceleste e terá como dar sequência ao trabalho que já foi iniciado na Série B deste ano e terá continuidade no Brasileiro de 2019, quando todos estarão de volta. Os jogadores vão atuar em alto nível no principal Estadual do país e retornarão no ápice para jogar o Nacional. Claro que existe o risco de algum londrinense "estourar" no Paulistão e chamar a atenção de outros clubes e nem voltar. É uma possibilidade, mas é um risco que o Londrina não tem como evitar.
Juventude
Diante desta realidade pobre do Campeonato Paranaense, o Londrina vai montar um time do tamanho do Estadual e vai priorizar a juventude, começando pelo técnico Alemão, atual treinador do sub-19 e que vai comandar o profissional em 2019. Dará oportunidade para jogadores jovens e de potencial, mas que precisam de tempo e confiança para atuarem em uma sequência. Não acredito nesta hipótese, até pelo nível técnico baixo da competição, mas o clube corre o risco deste time jovem não embalar e passar por apuros. Como toda aposta, esta do Londrina tem os prós e os contras e só o tempo dirá se a escolha foi a acertada ou não.