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Lucio Flávio

11 nov 2018 às 21:51

Café
Só foi o Londrina se recuperar na Série B, o público voltar em bom número aos jogos do Tubarão e as reclamações em relação ao estádio do Café retornarem à pauta. As críticas e os problemas são sempre os mesmos, mas vão se agravando com o passar do tempo e com a ineficácia do poder público em resolvê-los. Quem vai ao Café sofre para chegar, para estacionar o carro – se for de ônibus fica sem opção na volta -, para acessar o estádio e para conseguir passar pelas catracas. No jogo contra o Criciúma, teve torcedor que só conseguiu entrar com o jogo já com 30 minutos do primeiro tempo.

Demora
As rampas de acesso ao Café são sujas e mal iluminadas. No estacionamento oficial, a escuridão é total, sem falar no mato e no barro, quando chove. Dos quatro super postes do local, três estão com as lâmpadas queimadas. O estádio só tem duas entradas, o que já é um absurdo para uma praça que tem capacidade para mais de 30 mil pessoas. Além disso, o número de catracas é sempre reduzido e isso ocasiona filas enormes para o acesso. Em jogos médios, com dez, 12 mil pessoas, ninguém consegue entrar antes de esperar 30, 40 minutos na fila. Como detalhe, a responsabilidade por agilizar a entrada do torcedor cabe ao organizador do jogo, no caso o LEC.

Privatizar
Fico imaginando o que irá acontecer se o Londrina subir para a Série A. Vamos passar vergonha com a falta de estrutura do estádio. A única coisa elogiável hoje do Café é o gramado. De resto, a situação é terrível. Seja dos vestiários, dos banheiros, do sistema de iluminação, da limpeza ou dos acessos. Não vejo solução dos problemas por parte do poder público, que tem limitações financeiras e toda a burocracia que gere a coisa pública. Falamos desta falta de modernização do Café há 20 anos e não mudou nada neste tempo. A única alternativa viável é a iniciativa privada assumir ou o próprio Londrina. Qual o modelo? Cabe ao poder público, pelo menos isso, encontrar o melhor caminho e a melhor forma de fazer isso.


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