Em agosto, o NOSSODIA publicou uma matéria sobre a situação dos moradores de rua. A secretária municipal de Assistência Social, Nádia Moura, informou que havia cerca de 500 moradores de rua em Londrina. No entanto, o buraco é mais embaixo. A diretora do Centro POP, Lucimar Pereira, indica que esse número praticamente dobrou. "Está em fase de tabulação uma pesquisa coordenada pelo Ministério Público e que contou com a nossa ajuda e da Secretaria de Saúde, que mostra 912 moradores de rua. Somando com os que se recusaram a dar informações, chega a quase mil", afirmou.
Segundo ela, prevalece na pesquisa homens com idade de 20 a 40 anos e que possuem algum transtorno mental, associado ou não à dependência química. "Pode ser as duas situações. Antes, para estar na rua não era exatamente associado ao uso de drogas, mas hoje a maioria do grupo está sim relacionada ao uso de entorpecentes", completa. Sobre o índice exagerado, Lucimar busca justificativas. "A última pesquisa com números concretos foi feita em 2007, que apontava 293 pessoas sem ter onde morar. Esse número (500) foi uma estimativa devido à quantidade de atendimentos."
Para a diretora do Centro POP, a pesquisa vai ajudar para a vinda de novas políticas públicas. "Somando as nossas duas frentes, que são a abordagem social e os atendimentos diretamente no Centro, são cerca de 600 pessoas por mês. Se existem mil moradores de rua, vamos precisar de outra estrutura. Com a pesquisa a gente vai ter dados concretos da situação em Londrina", finaliza. (E.N).
Segundo ela, prevalece na pesquisa homens com idade de 20 a 40 anos e que possuem algum transtorno mental, associado ou não à dependência química. "Pode ser as duas situações. Antes, para estar na rua não era exatamente associado ao uso de drogas, mas hoje a maioria do grupo está sim relacionada ao uso de entorpecentes", completa. Sobre o índice exagerado, Lucimar busca justificativas. "A última pesquisa com números concretos foi feita em 2007, que apontava 293 pessoas sem ter onde morar. Esse número (500) foi uma estimativa devido à quantidade de atendimentos."
Para a diretora do Centro POP, a pesquisa vai ajudar para a vinda de novas políticas públicas. "Somando as nossas duas frentes, que são a abordagem social e os atendimentos diretamente no Centro, são cerca de 600 pessoas por mês. Se existem mil moradores de rua, vamos precisar de outra estrutura. Com a pesquisa a gente vai ter dados concretos da situação em Londrina", finaliza. (E.N).