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Laboratório de genética humana da UEL tem atendimento gratuito

02 jan 2019 às 19:49
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Os humanos possuem 46 cromossomos que contêm toda informação genética, o que conhecemos como DNA. No entanto, existem várias doenças provocadas por mutações ou pelas alterações genéticas. Para realizar o tratamento adequado nesses casos é necessário ter um diagnóstico preciso. A UEL (Universidade Estadual de Londrina) conta com um Laboratório de Genética, que atende casos de pacientes com suspeita ou risco de desenvolver doenças geneticamente determinadas ou anomalias congênitas, como síndromes de Down, de Turner, Edwards, Patau, Klinefelter, Cri Du-Chat, X Frágil e Triplo-X.
Há cerca de três meses foi inaugurado o novo prédio do Laboratório de Genética/SAG (Serviço de Aconselhamento Genético) da universidade, cuja estrutura funcionava de maneira espalhada em vários prédios do CCB (Centro de Ciências Biológicas). Por intermédio dessa unidade, o paciente e a família podem receber atendimentos gratuitos voltados às alterações genéticas, custeados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e por recursos do ambulatório de especialidades do Hospital Universitário. Além do diagnóstico, a equipe também faz o acompanhamento psicológico dos pacientes, a partir do atendimento, acolhimento e devolutiva dos resultados, conforme portaria do Ministério da Saúde. A unidade é responsável por realizar 100 exames ao ano e tem capacidade para acompanhar 100 pacientes por ano.
O professor Wagner José Martins Paiva, geneticista e coordenador do laboratório, explica que a unidade atende usuários da 17ª Regional de Saúde, mas devido aos poucos laboratórios no Estado acaba também auxiliando pessoas do Paraná inteiro. Ele ressaltou que o laboratório possui importância social muito grande. "Doenças genéticas de maior ou menor gravidade todo mundo tem. A miopia, por exemplo, é uma doença genética que é repassada para os filhos. Mas existem as doenças genéticas graves que atingem 10% da população. Nós fazemos exames com técnicas mais simples e mais baratas que ‘pegam’ menos de 1% das doenças genéticas graves", afirma. (Vitor Ogawa/Grupo FOLHA)
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