A Associação dos Guardas Municipais de Londrina repassou no começo deste mês uma proposta ao prefeito Marcelo Belinati (PP) de aumento de 54,36% no salário base e 35,70% no líquido. Atualmente, cada agente recebe em torno de R$ 1.640,16 por 36 horas semanais. Com os benefícios, como gratificação de risco de vida, auxílio-alimentação e previdência da Caapsml, dentre outros, a remuneração sobe para R$ 2.542,73.
Se a sugestão for acatada integralmente, o pagamento-base passa para R$ 2.531,69. Somando as melhorias da categoria, o vencimento subiria para R$ 3.450,57. Segundo o presidente da associação da categoria, Rogério Bellinello, o guarda ganha semelhante ao técnico de gestão pública, mas sem as exigências desta função. Dentre as condições, estão a capacitação de 80h para qualificação na área de trabalho, o curso de formação de 800h e as diretrizes da Polícia Federal para manutenção do porte de arma de fogo.
Bellinello informou que tenta sensibilizar o Executivo há pelo menos três anos. "Sem um debate, a tropa fica desmoralizada. Não temos um canal aberto de diálogo sequer para estabelecer essa tratativa", disse. No documento, a associação cita a atuação multifacetada da Guarda Municipal, como a Patrulha Maria da Penha, parceria entre a Secretaria de Defesa Social e o Tribunal de Justiça do Paraná para atendimento de mulheres vítimas de violência, apreensão de animais de grande porte junto com a Sema (Secretaria do Ambiente), participação nas AIFUs (Ações Integradas de Fiscalização Urbana) com Ministério Público, Polícia Militar e Conselho Tutelar e fiscalização do trânsito em conjunto com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
O representante dos guardas explicou que, com a rescisão em 2013 do contrato da prefeitura com uma empresa que vigiava aproximadamente 494 prédios públicos e o encerramento em 2017 do vínculo entre a administração e uma instituição que coordenava o videomonitoramento, a corporação ficou sobrecarregada. "Houve uma economia de R$ 28 milhões aos cofres públicos, mas nenhum investimento substancial no efetivo, como recuperação de viaturas, equipamentos ou orçamento para aumentar a cota de combustível", informou Bellinello.
Sem salários atrativos, a GM, hoje com 350 servidores, vivencia um "êxodo" para outras forças de segurança. O fenômeno é reconhecido pelo próprio secretário de Defesa Social, Evaristo Kuceki. "Temos desligamentos todos os meses. Pelas minhas contas, perdemos entre 12 a 16 pessoas por ano. Acho justo o reajuste, mas vou esperar a deliberação do prefeito", relatou. (Rafael Machado/Grupo Folha)
Se a sugestão for acatada integralmente, o pagamento-base passa para R$ 2.531,69. Somando as melhorias da categoria, o vencimento subiria para R$ 3.450,57. Segundo o presidente da associação da categoria, Rogério Bellinello, o guarda ganha semelhante ao técnico de gestão pública, mas sem as exigências desta função. Dentre as condições, estão a capacitação de 80h para qualificação na área de trabalho, o curso de formação de 800h e as diretrizes da Polícia Federal para manutenção do porte de arma de fogo.
Bellinello informou que tenta sensibilizar o Executivo há pelo menos três anos. "Sem um debate, a tropa fica desmoralizada. Não temos um canal aberto de diálogo sequer para estabelecer essa tratativa", disse. No documento, a associação cita a atuação multifacetada da Guarda Municipal, como a Patrulha Maria da Penha, parceria entre a Secretaria de Defesa Social e o Tribunal de Justiça do Paraná para atendimento de mulheres vítimas de violência, apreensão de animais de grande porte junto com a Sema (Secretaria do Ambiente), participação nas AIFUs (Ações Integradas de Fiscalização Urbana) com Ministério Público, Polícia Militar e Conselho Tutelar e fiscalização do trânsito em conjunto com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização).
O representante dos guardas explicou que, com a rescisão em 2013 do contrato da prefeitura com uma empresa que vigiava aproximadamente 494 prédios públicos e o encerramento em 2017 do vínculo entre a administração e uma instituição que coordenava o videomonitoramento, a corporação ficou sobrecarregada. "Houve uma economia de R$ 28 milhões aos cofres públicos, mas nenhum investimento substancial no efetivo, como recuperação de viaturas, equipamentos ou orçamento para aumentar a cota de combustível", informou Bellinello.
Sem salários atrativos, a GM, hoje com 350 servidores, vivencia um "êxodo" para outras forças de segurança. O fenômeno é reconhecido pelo próprio secretário de Defesa Social, Evaristo Kuceki. "Temos desligamentos todos os meses. Pelas minhas contas, perdemos entre 12 a 16 pessoas por ano. Acho justo o reajuste, mas vou esperar a deliberação do prefeito", relatou. (Rafael Machado/Grupo Folha)