O fim de ano chega e com ele a tradicional "festa da firma". Boca livre, todo a galera da empresa junta para festar, sem a burocracia e seriedade do dia a dia do trabalho. Mas será que todo mundo sabe se comportar nestas ocasiões? O que pode e o que não pode? Com qual roupa eu vou? Devo beber? Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH, deixa algumas dicas para você não ser o sem noção da vez e não se queimar com os colegas e com a chefia.
"A confraternização é o momento em que a empresa agradece seus colaboradores, estreita a parceria, comemora as conquistas e conclui mais um ano de trabalho, além de propiciar um encontro descontraído. Mas, lembro que esses momentos também são grandes canais de relacionamentos ‘networking, onde há uma aproximação entre todos, independentemente dos níveis hierárquicos", aponta. "Portanto, estar presente nesses eventos torna-se importante e elegante, mesmo para os gestores, pois além de melhorar a amizade, demonstra seu interesse pelas realizações da empresa, evitando assim a taxação de pessoa não sociável ou que não gosta do ambiente de trabalho", completa.
Ele lembra que as redes sociais são outra armadilha para queimar o filme. "Hoje, os smartphones e as redes sociais fazem com que muito do que é feito nessas ocasiões se perpetuem exercendo uma grande influência na vida pessoal e profissional, aumentando a vulnerabilidade da imagem perante o meio que se relaciona e causando uma má impressão não apenas para seus colegas de trabalho, mas a outras pessoas que possam ter acesso essas informações", alerta.
Nada de cantar colegas de firma nem incorporar a Anitta. "Algumas atitudes devem ser evitadas como fazer declarações românticas para colegas de trabalho aos olhos de todos ou dançar de forma sensual causando constrangimentos aos participantes, dentre outras ações. Enfim, é importante participar das festas comemorativas da empresa, mas fique alerta para evitar situações desagradáveis que poderá marcar sua imagem e causar transtornos momentâneos e brincadeiras futuras", orientou Bazzola.