A advogada Luciana Vieira Siqueira, 32 anos, deve ser interrogada no dia 7 de dezembro, a partir de 13h30, pelo acidente que matou o porteiro Júlio César Fontana, 41, em agosto deste ano na BR-369, perto do Parque de Exposições Ney Braga. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a vítima, que pilotava uma Honda Biz, foi atingida pelo Toyota Etios no sentido Londrina-Cambé. A motorista teria confessado que misturou álcool com direção, o que ficou comprovado com o teste do etilômetro. O exame deu 0,64 mg/l, acima do permitido pela lei.
Fontana, que retornava do serviço para casa, no jardim Santo Amaro, em Cambé, morreu na ambulância do Siate. A motorista não pôde ser interrogada porque ficou internada no Hospital do Coração. Mesmo assim, terminou indiciada por homicídio culposo na direção de veículo automotor e não ficou presa. O juiz Luiz Valério dos Santos determinou fiança de R$ 3 mil para soltar a acusada, que também foi obrigada a ficar em casa das 21h às 6h, inclusive nos sábados, domingos e feriados.
A defesa da família do porteiro espera que o interrogatório da advogada não seja transferido para o ano que vem. "As testemunhas dos dois lados serão ouvidas em dezembro, mas a expectativa é que ela (Luciana) esclareça diante da Justiça aquilo que a polícia já apurou: que estava bêbada quando a colisão aconteceu", explicou o advogado Mário Barbosa. Depois da audiência, a juíza Claudia Alves vai decidir se leva ou não a motorista a júri popular.
A reportagem não conseguiu contato com o advogado Márcio Berbet, que defende a condutora do Etios. (Rafael Machado/Grupo Folha)
Fontana, que retornava do serviço para casa, no jardim Santo Amaro, em Cambé, morreu na ambulância do Siate. A motorista não pôde ser interrogada porque ficou internada no Hospital do Coração. Mesmo assim, terminou indiciada por homicídio culposo na direção de veículo automotor e não ficou presa. O juiz Luiz Valério dos Santos determinou fiança de R$ 3 mil para soltar a acusada, que também foi obrigada a ficar em casa das 21h às 6h, inclusive nos sábados, domingos e feriados.
A defesa da família do porteiro espera que o interrogatório da advogada não seja transferido para o ano que vem. "As testemunhas dos dois lados serão ouvidas em dezembro, mas a expectativa é que ela (Luciana) esclareça diante da Justiça aquilo que a polícia já apurou: que estava bêbada quando a colisão aconteceu", explicou o advogado Mário Barbosa. Depois da audiência, a juíza Claudia Alves vai decidir se leva ou não a motorista a júri popular.
A reportagem não conseguiu contato com o advogado Márcio Berbet, que defende a condutora do Etios. (Rafael Machado/Grupo Folha)