Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Alimentação

Unicamp desenvolve mortadela com menos sal e gordura

Redação Bonde
04 mai 2010 às 09:37

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram em laboratório uma mortadela com menos sal e gordura. A iniciativa pretende deixar mais saudável um dos ingredientes mais populares usados em sanduíches pelos brasileiros.

Ao todo, 180 mil toneladas de mortadela são vendidas por ano no Brasil. É um alimento rico em proteínas, sais minerais, vitaminas do complexo B, mas também com um alto valor calórico e um componente perigoso: 30% de gordura.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Um sanduíche com 150 gramas de mortadela é farto, mas extremamente desaconselhável se levarmos em conta as recomendações da Organização Mundial de Saúde para consumo diário de gordura e sal. Essa quantidade do produto contém o valor máximo de sal que uma pessoa deve ingerir durante o dia todo para não correr riscos de ter hipertensão e doenças cardiovasculares e renais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Bebida e um prato por R$22

Londrina recebe o festival gastronômico Brasil Coffee Week

imagem de legumes em uma bandeija
Oportunidade

Secretaria da Mulher oferta Curso de Manipulação de Alimentos em Londrina

Imagem de destaque
Participe!

CCI Oeste promove oficinas de culinária para idosos de Londrina

Imagem de destaque
Spaghetti, tagliatelle, fettuccine...

Inscrições para o curso gratuito de masseiro encerram nesta quarta em Cambé


Mais saudável

Publicidade


Depois de desenvolver uma mortadela rica em fibras, pesquisadores da faculdade de engenharia de alimentos da Unicamp acabam de criar uma mortadela com 50% menos sal e gordura. Eles descartaram o toucinho e a gordura animal da lista de ingredientes e usaram carnes bovina e suína mais nobres. O maior desafio foi reduzir a concentração de sal sem interferir na textura, sabor e tempo de conservação da mortadela.


"Não existe um substituto ideal para o sal. Então na verdade o trabalho todo foi otimizar, encontrar a melhor formulação que atendesse a todos esses pré-requisitos", aponta a pesquisadora de engenharia de alimentos da Unicamp Cláudia Horita.

Publicidade


A primeira impressão é de que a mortadela é mais saudável mesmo, sem toda aquela gordura aparente. A mortadela foi submetida a uma avaliação sensorial com 112 provadores, que analisaram sabor, aroma e textura. O resultado foi satisfatório, mas os estudos ainda não terminaram.


"A próxima etapa do trabalho é aprimorar o sabor. Utilizamos uma condimentação suave para poder testar os efeitos dos sais", avisa a pesquisadora de engenharia de alimentos.


"Na medida em que nós conseguirmos reduzir o teor de sal e o teor de gordura na mortadela, conseguiremos transferir esses achados para outros produtos, tornando-os mais saudáveis", diz a pesquisadora de engenharia de alimentos da Unicamp Marise Pollonio.

A nova mortadela ainda vai levar um tempo para chegar ao mercado. Uma pesquisadora da faculdade de farmácia da Universidade de São Paulo (USP) também desenvolveu uma mortadela mais saudável. Ela é feita com carne de frango e leva fibra de laranja na composição. (As informações são do G1)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo