Elas são um luxo só. De cores e formatos variados, as panelas gourmets ganharam espaço além do fogão e chegam a custar R$ 2 mil. Na onda das cozinhas gourmets, as panelas ganharam cores e "design" para tornar-se objetos de desejo. Mas além do luxo e beleza, elas são procuradas pelo apelo à saúde, já que não soltam substâncias ao longo do tempo.
E ainda há outras vantagens: por serem mais espessas e robustas, garantem o aquecimento homogêneo de todo o recipiente. Também mantêm a temperatura por mais tempo, o que pode bem vantajoso no inverno.
As panelas denominadas "gourmets" são caras principalmente por serem importadas. Entre as marcas mais famosas e vendidas estão as francesas Le Creuset, Staub e Mauviel. Mas a alemã Silit, a espanhola Garcima, a inglesa Gordon Ramsay e a brasileira Tramontina, também fazem sucesso. Uma das peças mais caras é uma panela em cobre da Mauviel, que custa R$ 1.920. Um exemplar redondo, de 34 centímetros, da Le Creuset pode sair por mais de R$ 1.700. Há ainda alternativas mais em conta, como as panelas de pedra-sabão, ferro fundido e as elétricas.
Outras características, como fabricação artesanal e tradição também encarecem o produto. O tipo de material usado para fazer a panela, o acabamento e a durabilidade também influenciam no valor.
Os maiores consumidores das panelas de luxo são chefs de cozinha, chefs domésticos e pessoas dispostas a investir para equipar a cozinha porque acreditam que cozinhar é uma arte e um prazer.
Panelas brasileiras
De olho nesse mercado, algumas marcas brasileiras já investem na fabricação de peças goumets. É o caso da tradicional Tramontina e da Micaza. Enquanto a primeira aposta em panelas "sofisticados" e com "design exclusivo", para o consumo das classes AA e A, a segunda investe em produtos semelhantes, com preços mais acessíveis, voltados às classes C e D. Com sua linha Colors, a empresa vende jogos de panelas nas cores verde, violeta, vermelho e laranja, que custam em média R$ 200. (Fonte: Uol)