O macarrão é um alimento tão popular no mundo que ganhou, há 15 anos, uma data para ser festejado: 25 de outubro, Dia Mundial do Macarrão. O Brasil, que é o terceiro maior fabricante do mundo, ocupa a 12ª posição no ranking mundial e a 5ª colocação no ranking das Américas de consumo per capita, com 6,6 quilos/ano. Os maiores consumidores são Itália, com 28 kg por habitante/ano, e Venezuela, com 13 kg por habitante/ano.
De acordo com a Abima (Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias), o País tem um grande potencial para elevar o consumo de macarrão. Isso se deve à boa aceitação do produto nos lares brasileiros, ao preço baixo e às suas características nutricionais.
Segundo Cláudio Zanão, diretor presidente da Abima, o macarrão tem presença garantida na mesa do brasileiro, mas o que falta é fazer com que o consumidor prove outros formatos e novas combinações de massa alimentícia e molho. Só no Brasil são mais de 30 variedades. "A antiga receita dos tradicionais espaguete e fusilli com molho bolonhesa é deliciosa, mas acaba cansando", destaca.
O Dia Mundial do Macarrão foi criado durante o primeiro congresso mundial sobre o alimento, que reuniu os principais fabricantes do mundo em Roma, na Itália, em 1995. "Além de saboroso, macarrão é nutritivo e fácil de preparar. Ele também tem a ver com família e amigos reunidos em volta da mesa. É por isso que ele é uma paixão e faz a alegria de muita gente", destaca Claudio Zanão.
Massas secas
O mercado brasileiro de massas é representado por três categorias. As massas secas, do tipo espaguete, gravatinha e parafuso, representam 87% do consumo. O restante do setor é representado por 10% de massas instantâneas e 3% de massas frescas, do tipo ravióli e cappeletti.
A indústria brasileira produz 1,3 milhão de toneladas/ano, ficando atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos que produzem 3 milhões de toneladas e 2 milhões de toneladas, respectivamente. O setor, que no Brasil gera 25 mil empregos diretos, registrou em 2008 um faturamento de R$ 5 bilhões, o que representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Nem mesmo a crise global, a dependência da importação de trigo e os reajustes no preço da matéria-prima sofridos nos últimos anos, afetaram a produção e o consumo no Brasil.
Serviço:
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