Apostando na tendência de produtos mais saudáveis, como os integrais, orgânicos, com baixo teor de gordura, no fat, com fibras, cálcio, funcionais e total eliminação de gorduras trans, o setor de biscoitos marca presença na Feira da APAS 2008 (Associação Paulista de Supermercados),
"O setor também quer atender a necessidade do consumo familiar e por isso as empresas estão lançando embalagens maiores, porém customizadas para atender as diferenças individuais em cada família", diz José dos Santos dos Reis, presidente do SIMABESP (Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo). Presente em 98% dos lares brasileiros, o biscoito hoje se enquadra na categoria de refeição intermediária e, ao mesmo tempo, marca presença forte no café da manhã e como snack, principalmente à noite. "Outras categorias de produtos estão entrando na mira do desejo do consumidor", reconhece Reis. "Por isso cabe aos fabricantes usarem toda a criatividade para diversificar produtos, linhas e canais de distribuição".
O mercado de biscoitos fechou o ano de 2007 com uma produção de 1.131 milhões de toneladas, 1,7% acima de 2006, confirmando a posição de segundo maior produtor mundial, abaixo apenas dos Estados Unidos, cuja produção é de 1,5 milhões de toneladas. O faturamento do setor, em 2007 ficou em torno de R$ 7, 4 bilhões, contra R$ 6,88 bilhões em 2006.
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Atualmente existem 585 indústrias de biscoitos no Brasil, sendo que as 20 maiores representam 75% do mercado. Os canais de venda também são diversos: cerca de 45% das vendas dos fabricantes são feitas via supermercados; 35% para os atacadistas; 20% para os distribuidores; e 5% direto ao varejo.
O consumo anual per capita do consumidor brasileiro tem se situado em torno dos 6 quilos nos últimos cinco anos, o décimo sexto no ranking mundial. A expectativa é de que, com condições econômicas condizentes, novos lançamentos e adequação dos produtos ao mercado, esta marca chegue a 8 quilos nos próximos 10 anos e a produção total seja de 1,6 mil toneladas.
Os cinco maiores consumos per capita no mundo são: Holanda, 18,72 kg; Inglaterra, 9,22 kg; Itália. 9,01 kg; Dinamarca, 8,81 kg e Suíça, 8,51 kg.
Massas frescas
Com mais de 600 empresas dos mais diversos portes espalhadas por todo o País, o setor de Massas Frescas tem uma produção anual de cerca de 110 mil toneladas, que resultam num faturamento estimado em R$ 605 milhões. Os lançamentos apresentados na APAS apostam em produtos saudáveis, integrais, ricos em fibra de trigo, sem gordura trans.
São consideradas frescas as massas tipo italianas (capelletti, ravioli, fagottine, lasanha, talharim, sphaguetti, nhoque, rondelli, canelone, sofiotti, raviolone com a massa pré-cozida e recheadas); pizzas, pizzas de frigideira, massa de pastel, pastéis aperitivos recheados, massas folhadas e massas de panqueca.
Para ter a denominação "fresca", esse tipo de massa é produzido a partir de uma farinha mais nobre, feita com o cerne (núcleo) do trigo, o que resulta num baixo índice de cinza (casca do trigo). As principais características do produto são praticidade no preparo e qualidade superior em virtude do tipo do trigo e da farinha utilizadas.
São produtos de excelente qualidade nutritiva e ótimas características de conveniência, devido à simplicidade de processamento e rapidez no preparo. Sua aparência de produto fresco remete ao consumidor a imagem de produto caseiro. As massas frescas têm como público-alvo chefes de família e donas de casa que buscam qualidade e valorizam o aspecto prático, sem deixar de dar o seu toque pessoal.