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Esclareça mitos e verdades sobre o uso da margarina

21 out 2015 às 10:45

A margarina está no café da manhã e no preparo de muitas refeições de grande parte das famílias brasileiras. Cremosa e saborosa, ela é o par perfeito para a torrada, o pão fresquinho ou a bolacha. Conheça mitos e verdades sobre este alimento e veja como você pode saboreá-lo de forma saudável.

A margarina e a manteiga são iguais


Mito: a principal diferença é que a manteiga é um produto derivado do leite, e é rica em gorduras saturadas e colesterol. Já a margarina é feita à base de óleos vegetais e, por isso, não tem colesterol.


Por ser gordura pura, o consumo de margarina deve ser evitado


Mito: a regra, assim como com todos os outros alimentos, é consumir com moderação. Uma pequena camada – sem exageros - no pão ou na torrada é suficiente para dar sabor sem causar prejuízos à saúde.


A margarina contém baixo teor de gordura saturada


Verdade: ela contém menos da metade do valor de gordura saturada presente na manteiga. Este componente, se consumido em excesso, pode elevar os níveis de colesterol e de triglicérides, e consequentemente provocar entupimento das artérias. Por isso, se você sofre com a alta taxa de colesterol no sangue, a margarina é a sua melhor opção, especialmente nas versões light.


A margarina é composta apenas de óleo ou gordura vegetal


Mito: além destes componentes, a margarina leva água e leite, este com limite máximo de 3% do total da composição. Pode, ainda, conter gema de ovo e vitamina A.


Há no mercado margarinas que não são feitas de gordura vegetal


Mito e verdade: de um modo geral as margarinas têm como ingrediente essencial para sua composição a gordura de origem vegetal. Entretanto, nos últimos anos algumas margarinas passaram a adicionar em suas fórmulas 50% de manteiga. Por isso, se você precisa evitar qualquer gordura de origem animal, melhor evitar este tipo de produto.


Todas as margarinas são livres de gordura trans, prejudicial à saúde


Mito: ainda existem algumas margarinas com gordura trans, mas a maioria delas já não a apresenta mais em sua formulação. Essa gordura ficou conhecida em margarinas, pois o primeiro tipo de processo para a fabricação era a "hidrogenação catalítica", em que se transformavam óleos vegetais líquidos em sólidos. Contudo, esse procedimento gerava a gordura trans, atualmente associada a diversos malefícios à saúde.


Dica esperta

Na hora de preparar suas receitas você pode deixá-las mais saudáveis e econômicas substituindo a manteiga por margarina. Fique atento apenas à quantidade de lipídios presentes na composição, que deve ser superior a 70%. Margarinas mais 'magrinhas' ou cremes vegetais não são capazes de deixar os bolos fofinhos ou os biscoitos amanteigados, por exemplo.


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