Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Faça você mesma!

Dicas e receitas para fazer em casa os doces de Páscoa da garotada

Redação Bonde
07 abr 2014 às 09:23
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A criançada (e muitos marmanjos também!) estão contando os dias para a chegada da Páscoa, a data mais doce do ano. Há mais de um mês os supermercados estão lotados com todos os tipos e formas de chocolates: são barras, ovos, coelhos, bombons, trufas... delícias que fazem qualquer um perder a linha e se entregar ao 'prazer' de degustar essa irresistível tentação!

Em meio a tanta oferta, há quem prefira os chocolates artesanais, feitos em casa, com aquele cuidado especial, para presentear as crianças da família e os amigos. Se este é o seu caso, a primeira dica é lembrar que o sucesso de qualquer trabalho depende de um certo conhecimento prévio. Com o chocolate não é diferente. Mesmo que sua produção seja doméstica, vale a pena seguir algumas regras. Veja quais são elas e garanta o sucesso da sua Páscoa!

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Evite o desperdício

Leia mais:

Imagem de destaque
Bebida e um prato por R$22

Londrina recebe o festival gastronômico Brasil Coffee Week

imagem de legumes em uma bandeija
Oportunidade

Secretaria da Mulher oferta Curso de Manipulação de Alimentos em Londrina

Imagem de destaque
Participe!

CCI Oeste promove oficinas de culinária para idosos de Londrina

Imagem de destaque
Spaghetti, tagliatelle, fettuccine...

Inscrições para o curso gratuito de masseiro encerram nesta quarta em Cambé

Trabalhe sobre papel manteiga. Recolha as rebarbas e aparas que, junto com peças imperfeitas, devem ser reaproveitadas em crocantes ou recheios de bombons.

Publicidade

Luvas, touca e avental

É mais higiênico trabalhar com luvas descartáveis, que também evitam indesejáveis "impressões digitais" causadas pelo calor das mãos. Com os cabelos presos dentro da touca ou rede e o uso do avental, você evita qualquer tipo de contaminação e a conseqüente deterioração do produto.

Publicidade

Calor do ambiente

O ideal é trabalhar em ambientes refrigerados por ar condicionado. Na impossibilidade de fazer esse investimento, não cozinhe enquanto está lidando com o chocolate. Além de aquecer o ambiente, vai enchê-lo de vapor. A melhor solução é trabalhar à noite, quando a temperatura é mais baixa.

Publicidade

Dê exclusividade ao chocolate

Não faça outras coisas enquanto trabalha com o chocolate. Ele exige vigilância constante para não passar o tempo ideal de derretimento, secagem e endurecimento.

Publicidade

Temperagem

É o nome técnico do processo de derretimento e resfriamento do chocolate nobre (inclusive o diet), antes dele ser empregado. O derretimento adequado é feito a 42°C. Em seguida é feito um resfriamento gradual, até ele ficar frio (29°C a28°C), para garantir a estabilidade do produto e a facilidade de manuseio. Use um termômetro culinário para fazer essa conferência.

Publicidade

A temperagem deve ser feita sempre que os produtos forem feitos com chocolate nobre e diet.

Chocolate nobre

Publicidade

É aquele que contém alto percentual de manteiga de cacau em sua composição. É o único chocolate verdadeiro. Para garantir a facilidade de manuseio, brilho e uma textura que o faça derreter na boca, o chocolate deve passar pela temperagem antes do emprego.

Hidrogenados (cobertura)

Os hidrogenados levam o título de cobertura. São aqueles onde a manteiga de cacau foi substituída por óleo extraído da soja e, portanto, não é considerado um chocolate nobre. Custa mais barato, é mais fácil de trabalhar, pois dispensa o resfriamento. Encontrado nas mesmas versões do chocolate nobre (ao leite, meio amargo, branco e colorido), é ideal para a decoração em geral. Geralmente é empregado em produções de grande escala, diminuindo os custos. Porém, a qualidade final fica comprometida quando comparada a chocolates nobres, pois ele é inferior em sabor e em textura. Ele é encontrado em barra ou pastilhas.

Fracionados (cobertura)

Como os hidrogenados, também são coberturas. A diferença entre eles é que os fracionados são feitos com gordura extraída de um coco denominado palmisde que, segundo o fabricante da Siber, acentua mais o sabor do chocolate e melhora a sua textura. De brilho acentuado, dispensa o choque térmico (temperagem).

Chocolate dietético

Também chamado diet, ele é formulado para atender a certos tipos de patologia como, por exemplo, o diabetes. O termo light é para alimentos que apresentam redução de, pelo menos, 25% do valor calórico total. Entre o chocolate normal e o diet, a diferença de calorias é muito pequena, apenas 16 kcal. Por isso, o chocolate diet não é adequado para regimes de emagrecimento mas sim para atender a quem não pode consumir açúcar refinado, como é o caso dos diabéticos.

Secagem do chocolate

Deve ser feita gradualmente, sempre em geladeira. Nunca use o freezer pois o shoque térmico que ele provoca faz a fôrma suar e essa umidade vai comprometer o produto.

Chocolate que sua

É aquele que ficou mais tempo que o necessário dentro da geladeira. Depois de seco, ele ficará manchado.

Limpeza das fôrmas

Limpe as fôrmas com um pano seco e macio entre uma modelagem e outra. Lave-as com água morna e sabão neutro somente ao final do trabalho para evitar que o chocolate entre em contato com umidade.

Tempo de execução

É aquele que se leva para produzir o produto. Nas matérias não levamos em conta o tempo de temperagem do chocolate.

Embalagem

Antes de embalar os produtos, aguarde, no mínimo, oito horas. Mantenha-os sobre papel manteiga em lugar fresco, livres de luz, calor, umidade e odores.

Materiais

Chocolates - Em barras de 1 kg, você vai encontrar o chocolate nobre, e as coberturas (hidrogenado e fracionado) nas versões branco, ao leite e meio amargo. O hidrogenado também apresenta na forma de gotas. Já o chocolate dietético é vendido em barras de 500 gramas.

Banho-maria - A panela, própria para banho-maria, deve ser usada exclusivamente para derreter chocolate. Não tendo a panela específica e precisar improvisar, não permita que o recipiente interno entre em contato com a água.

Placas e faca serrilhada - De material plástico ou de madeira, as placas servem como suporte para o chocolate que será cortado com faca serrilhada para ser derretido em banho-maria. Estes materiais são desnecessários para as outras técnicas de derretimento.

Fôrmas - As mais comuns são as de PVC. Próprias para modelar ovos de Páscoa, bombons, pirulitos e muitos outros produtos, têm modelos e tamanhos variados.

Tigelas - De vidro ou refratárias, elas serão utilizadas em vários tamanhos durante todo o trabalho.

Faca lisa - Para cortar aparas, raspar a superfície das fôrmas e eliminar o excesso de chocolate.

Pão-duro - Sempre que for mexer ou misturar o chocolate.

Espátula de metal ou plástico - Empregada na técnica de resfriamento do chocolate sobre pedra.

Saco de confeitar - Para a decoração com glacês ou para aplicar recheios em bombons.

Pincel - Para criar efeitos como a mescla.

Termômetro - Para conferir a temperatura ideal de derretimento e de resfriamento.

Balança - Garante quantidades certas para cada trabalho, evitando desperdícios.

Grãos, cereais e frutas secas

Nozes, avelãs, amêndoas, pistache, castanha do Pará, castanha de caju (triturados, inteiros ou em lascas), granola e sucrilhos serão empregados tanto na decoração como misturados ao chocolate para produzir os crocantes.

Recuperação do chocolate

O chocolate fica espesso e com grumos quando é derretido em temperatura acima da ideal. A recuperação até é possível, mas seu sabor e textura sofrerão uma certa alteração. Por isso, é melhor associá-lo a recheios. Evite empregá-lo puro. Para recuperar esse tipo de chocolate, com ele ainda quente, adicione aos poucos óleo de milho, vá misturando até obter uma textura parecida com a do chocolate normal. (As orientações são do Chef Yoel Ber, para o Gastronomia Brasil)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo