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Chocolate: sabor e preço baixo para presentear no Natal

31 dez 1969 às 21:33

O calor do Natal brasileiro aquece não só os corações, mas também as vendas de chocolate. Nem mesmo o nosso clima tropical impede um considerável aumento da procura por chocolates, como uma opção de presente cada vez mais consolidada. O crescimento das vendas no mercado de chocolates nesta época vem ocorrendo de forma consistente nos últimos anos e a data já é vista por alguns fabricantes como "uma segunda Páscoa".

Seja pelo aumento do poder aquisitivo no País, seja pelo lançamento de novas variedades, ou pelo gosto do brasileiro pelo chocolate, o fato é que o mercado vem se mantendo aquecido o ano inteiro. Além de fazer parte do dia-a-dia do consumidor, cada vez mais o chocolate também vem ganhando espaço quando o assunto é presentear, em qualquer momento ou tipo de festividade.


A estimativa é que em dezembro as vendas de produtos de chocolate de uso continuado (barras, bombons e tabletes) cheguem a 26,1 mil toneladas, o que representa um crescimento de cerca de 10% em comparação à média dos demais meses do ano e 5% acima de dezembro de 2007. Segundo dados Nielsen, as vendas de chocolate no Natal em 2007 representaram 18% do mercado anual.


A média mensal de 2008 estimada até agora pela ABICAB (fora a Páscoa, que é um momento atípico) foi de 23,8 mil toneladas, cerca de 4,8% maior que a do ano passado. Em 2007 a média mensal foi de 22,7 mil toneladas, 15,8% acima de 2006, quando a média mensal foi 19,6 mil toneladas.


No final do ano os fabricantes de chocolate estimulam o desejo dos consumidores, exercendo toda a sua criatividade com o lançamento de produtos alusivos à época, seja em formatos, seja nas embalagens ou no conceito. Além de presente pessoal, o chocolate também tem sido oferecido como brinde de empresas, é parte importante das cestas de Natal e também vai à mesa como ingrediente nobre do cardápio das ceias e almoços festivos.


"Nosso lema é que o chocolate qualifica quem dá e agrada a quem recebe", diz Mauricio Weiand, vice-presidente da área Chocolate da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados – ABICAB –. "É um produto eclético. Pode ser sofisticado, exótico, proporcionar diversão e, ao mesmo tempo, oferece uma grande variedade de sensações de prazer". Também vêm ganhando a preferência do consumidor os panetones recheados de chocolate, que hoje já representam 40% do total produzido.


Presente criativo


Apesar de dividir as atenções do consumidor com as inúmeras possibilidades e tipos de presentes no Natal, o chocolate é único, pois nada se iguala ao seu sabor e à alegria de quem recebe figuras natalinas, caixas de bombons variados e sofisticados, arranjos compostos com chocolate, cestas de Natal, brindes.


"Quem precisa oferecer uma lembrança para diversas pessoas pode, sem a menor dúvida, escolher entre uma enorme variedade de produtos com chocolate, que não vai fazer feio", diz o vice-presidente da ABICAB. "Além disso, o chocolate pode ser comprado para compor a decoração das mesas, para fazer parte da ceia como sobremesa, enfim, como parte importante e gostosa das festividades".


É muito fácil presentear ou incorporar o chocolate às comemorações de final de ano, pois mesmo num país de dimensões continentais como o Brasil, os consumidores têm facilidade para adquirir produtos das grandes indústrias, que são distribuídos em mais de 600 mil pontos de vendas de Norte a Sul, ou mesmo nas lojas próprias das empresas de menor porte, chamadas gourmet ou artesanais.


Panetones de chocolate


Gotas de chocolate, massa de chocolate, cobertura de chocolate, trufas ou até mesmo sorvete de chocolate. Estas são algumas das variações que o mercado de panetones adotou nos últimos 20 anos dentro do mercado sazonal de Natal e que conquistou uma leva de consumidores, principalmente jovens, que preferem o chocolate ao tradicional panetone de frutas cristalizadas e uva passa. A perspectiva para este ano é que o mercado de panetones cresça de 8%.

Os panetones que incluem chocolate como um ingrediente a mais representam hoje cerca de 40% do mercado de industrializados, o que significa aproximadamente 11 mil toneladas. Os produtos vêm se sofisticando e diferenciando a cada ano. "Hoje podemos dizer que este produto fixou sua imagem e já caiu no gosto do público consumidor", diz João Diogo, diretor de eventos do Sicab. A perspectiva é que neste Natal os preços dos panetones tenham um reajuste de 8 a 10% em relação ao ano passado, levando em conta principalmente a matéria-prima base, ou seja, a farinha, além da embalagem.


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