Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Levantamento

65% do mercado de biscoitos já é zero trans

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
Brasil é o segundo maior produtor de biscoitos do mundo - Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um levantamento feito pela Associação Nacional da Indústria de Biscoitos – ANIB – e Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo – SIMABESP – mostra que 65% dos biscoitos disponíveis no mercado brasileiro estão livres da gordura trans depois de dois anos de intensas pesquisas e trabalho junto aos fornecedores especializados. "Os fabricantes reagiram imediatamente após terem conhecimento de que a gordura trans pode prejudicar a saúde do consumidor", assegura José dos Santos dos Reis, presidente do SIMABESP e vice-presidente da ANIB.

Ele acredita que o uso de gordura trans no setor de biscoitos será extinto num período de dois a três anos, pois os empresários dependem dos fornecedores de matérias primas alternativas, que precisam aumentar a produção de forma a atender toda a indústria de alimentação. "Não são só os biscoitos que precisam de outras opções. Vários setores do mercado de alimentos no País também estão buscando esta substituição", diz.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Este trabalho de adaptação a outras matérias primas implica, por parte das indústrias, na implantação de novos padrões de tecnologia. "Isso tem causado novos impactos nos custos do processo de produção", alerta Reis. "É muito difícil retirar a gordura trans dos alimentos em curto prazo, pois isso gera a necessidade de uma oferta mais ampla e o aparecimento de novos players no mercado e uma conseqüente estabilização de preços. Isso leva tempo."

Leia mais:

Imagem de destaque
Bebida e um prato por R$22

Londrina recebe o festival gastronômico Brasil Coffee Week

imagem de legumes em uma bandeija
Oportunidade

Secretaria da Mulher oferta Curso de Manipulação de Alimentos em Londrina

Imagem de destaque
Participe!

CCI Oeste promove oficinas de culinária para idosos de Londrina

Imagem de destaque
Spaghetti, tagliatelle, fettuccine...

Inscrições para o curso gratuito de masseiro encerram nesta quarta em Cambé


Equilíbrio, porém, é a palavra de ordem das duas entidades. O Grupo Técnico de Orientação da ANIB e do SIMABESP alerta que só tirar a gordura trans não resolve nenhum problema, pois essa substituição pode aumentar o índice de gorduras saturadas, tão prejudiciais quanto. A preocupação dos fabricantes de biscoitos é encontrar outra alternativa sem interferência na qualidade, no sabor ou na textura dos produtos.

Publicidade


A presença da gordura trans nos alimentos industrializados foi descoberta na Holanda e começou a ser debatida há 12 anos. Nos Estados Unidos, é objeto de estudo há oito anos. "Essa discussão é recente, pois os processos de fabricação são longos", afirma Reis. "As empresas fornecedoras de gorduras estão trabalhando em conjunto com os fabricantes de biscoitos e todas as indústrias de alimentação para minimizar a utilização tanto das trans quanto das saturadas, em busca do equilíbrio".


Segundo José dos Santos dos Reis, a Resolução 359/360, de 2003, que estipulou um prazo para que as empresas incluíssem nas suas embalagens os percentuais dos componentes de cada produto, inclusive de gordura trans, gerou preocupação dentro das indústrias, justamente porque o objetivo é encontrar um equilíbrio nas formulações. "É importante passar para o consumidor as informações nutricionais de acordo com a nova pirâmide alimentar divulgada em 2005, que preconiza uma dieta equilibrada entre gorduras, carboidratos e proteínas".

Publicidade


"Todos os alimentos possuem uma série de substâncias que também demandam um limite de consumo. Se formos isolar tudo o que se fala que faz mal ao organismo, morreremos de fome, pois não poderemos comer nada. O fundamental é o equilíbrio e uma alimentação balanceada", enfatiza Reis.


Brasil é o segundo produtor de biscoitos do mundo

Publicidade


A diversificação dos produtos, de embalagens e nichos de mercados, aliada à criatividade dos fabricantes é o caminho para que o mercado de biscoitos no Brasil possa crescer em termos de consumo e justificar plenamente sua posição como o segundo maior produtor mundial, com 1.131 milhões de toneladas fabricadas em 2007, que representam um faturamento em torno de R$ 7,42 bilhões.


O mercado é amplo: as indústrias de biscoitos são cerca de 585, sendo que as 20 maiores representam 75% do mercado. Os canais de venda também são diversos: cerca de 45% das vendas dos fabricantes são feitas via supermercados; 35% para os atacadistas; 20% para os distribuidores; e 5% direto ao varejo.

O consumo anual per capita do brasileiro tem se situado em torno dos 6 quilos nos últimos cinco anos. A expectativa é de que, com condições econômicas condizentes, novos lançamentos e adequação dos produtos ao mercado, esta marca chegue a 8 quilos nos próximos 10 anos e a produção total seja de 1,6 milhões de toneladas. Hoje os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar do ranking de países produtores de biscoitos, com 1,5 milhões de toneladas.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo