Esportes

SAF do Londrina EC avalia troca do gramado do VGD para 2026

28 out 2025 às 15:53

A Squadra Sports, SAF do Londrina Esporte Clube, avalia a troca do gramado do estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD) para a temporada 2026 do futebol brasileiro. A possibilidade foi discutida em reunião realizada na segunda-feira (27), entre os dirigentes do projeto. A informação foi divulgada pelo executivo de futebol Lucas Magalhães à Paiquerê 91,7 e confirmada pela FOLHA.


O clube pretende avançar para a segunda fase do projeto de reforma do VGD, com novas melhorias estruturais. A SAF tem um acordo de investimento de R$ 10,5 milhões em três etapas de obras no VGD, para quitar uma dívida do LEC com a Prefeitura do fim dos anos 1990.


A primeira parte já foi concluída, permitindo o retorno do time ao estádio após nove anos de ausência. Nessa fase inicial, encerrada antes da Série C de 2025, foram aplicados cerca de R$ 3,5 milhões. O valor destinado à nova etapa ainda não foi divulgado.


A troca do gramado é considerada uma possibilidade para 2026, mas o clube precisa solucionar antes dois pontos fundamentais para atender o futebol. Um deles é a instalação de uma caixa d’água exclusiva para o campo, já que o sistema atual não comporta o volume necessário para irrigar o gramado com eficiência. O modelo em uso é considerado inadequado para atender ao padrão exigido em caso de substituição do piso.


Vale lembrar que o gramado do VGD foi um dos principais pontos de crítica do técnico Roger Silva ao longo da temporada. As irregularidades no campo afetaram o estilo de jogo da equipe em algumas partidas. Uma intervenção chegou a ser feita em agosto, mas as melhorias não surtiram o efeito esperado na reta final da Série C.


Além disso, o Londrina pretende readequar o espaço destinado à diretoria visitante, atualmente sem uma estrutura apropriada. Durante os jogos da Série C, uma das cabines de imprensa vinha sendo utilizada para receber representantes das equipes rivais, o que não é considerado o ideal.


A diretoria reconhece que não será possível realizar todas as intervenções de forma simultânea. Por isso, as prioridades estão sendo definidas em reuniões técnicas e orçamentárias, que devem orientar o cronograma das obras ao longo de 2026.


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