O rebaixamento com três rodadas de antecedência foi a consequência de uma campanha desastrosa do Londrina na Série B.
O desempenho foi o pior dentro da era SM Sports, que começou em 2011, e também o mais fraco desde que o LEC retornou a Série B, em 2016. Nem a vitória na última rodada sobre o Botafogo, amenizou o fiasco ao longo da temporada.
O Tubarão terminou o Brasileiro em penúltimo lugar, com apenas 31 pontos e aproveitamento de 27%. O ABC, lanterna, fechou com 24% dos pontos disputados. Como comparação, quando caiu em 2019, o LEC somou 39 pontos e teve 34% de aproveitamento.
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Os números não mentem sobre o desempenho vergonhoso do alviceleste na competição. Foram somente sete vitórias, 10 empates e 21 derrotas.
O LEC foi o time que mais perdeu no Brasileiro - o ABC fechou com 20 derrotas -, o que mais sofreu gols (58) e o que teve o pior saldo (-27). Marcou 31 gols, o terceiro pior ataque da Série B.
A Série B de 2023 foi a última competição sob o comando da SM Sports. O Londrina já comunicou o parceiro da sua intenção de rescindir o contrato, válido até dezembro de 2025. As partes estão negociando os pontos para o distrato, que deve ser oficializado ao longo da semana.
A partir da rescisão, o futebol ficará sob a responsabilidade da diretoria executiva, até o surgimento de uma nova parceria ou da negociação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
O clube terá que se reorganizar do ponto de vista estrutural, financeiro e administrativo e também técnico para se fortalecer em 2024 e tentar voltar a Série B já no próximo ano, assim como fez em 2020.
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