Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Despedida

'Temos uma geração diferente, com uma molecada depressiva', diz Anderson Silva

Luciano Trindade - Folhapress
14 jun 2024 às 21:00

Compartilhar notícia

- Reprodução/ Instagram
Publicidade
Publicidade

Anderson Silva, 49, tem dificuldade de se reconhecer como um ídolo, embora diga com orgulho que sua trajetória como lutador inspirou pessoas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Pai de dois

Tom Brady diz que ser pai é a tarefa mais difícil de sua vida

Imagem de destaque
Saiba mais

Whindersson contra comediante: quem mais luta no card de Tyson e Paul?

Imagem de destaque
Alvo Run

Evento esportivo que comemora os 72 anos de Alvorada do Sul está com inscrições abertas

Imagem de destaque
Segue até sábado

Londrina sedia o Brasileiro de Kart após 25 anos; veja a programação

"Eu me vejo como um brasileiro que venceu na vida e eu tento inspirar as pessoas a acreditarem que elas também podem", diz ele à reportagem.

Publicidade


É um tipo de postura que o lutador diz que tem feito falta para gerações que surgiram depois da sua. "Nós temos uma geração diferente, com uma molecada depressiva, cheia de problemas, justamente por isso, por não terem ídolos que passem mensagens corretas", lamenta.


"Minhas mensagens são sempre de motivação, alegria e respeito. É o meu legado."

Publicidade


Astro das artes marciais mistas, mais conhecida por sua sigla em inglês MMA, Silva viveu o auge de sua carreira de 2006 a 2013, quando teve 17 vitórias seguidas e dez defesas de cinturões no UFC, a principal organização mundial da modalidade –a marca é até hoje um recorde entre os brasileiros.


O sucesso fez emergir um atleta com estilo showman, capaz de atrair multidões e abrir espaço na mídia para outros lutadores. Silva foi o primeiro grande sucesso do UFC, e um dos principais responsáveis por atrair publicidades milionárias para a organização.

Publicidade


Silva também fez fortuna, atraiu patrocinadores e nunca deixou de estar em evidência mesmo nas fases mais difíceis de sua trajetória, como quando sofreu graves lesões e, sobretudo, quando acabou flagrado no exame antidoping, em 2015, o que lhe rendeu um ano de suspensão.


Em 2020, ele se despediu dos octógonos, mas não deixou de lutar. No ano seguinte, iniciou uma nova trajetória no boxe, categoria na qual ele fará neste sábado (15) aquela que tem sido anunciada como sua última luta no Brasil.

Publicidade


O embate é parte de uma série que deve marcar sua despedida definitiva como atleta, ainda que ele não fale abertamente sobre aposentadoria.


"Isso ainda é uma incógnita", ele afirma. "É uma pergunta que eu ainda não sei responder."

Publicidade


O confronto deste sábado ocorre durante o Spaten Fight Night, em São Paulo, e será contra o americano Chael Sonnen, um de seus maiores rivais no MMA. O evento está marcado para iniciar às 22h, e terá três lutas antes dos dois se reencontrarem, agora, no ringue. A TV Globo e o Combate vão exibir o confronto.


O último duelo entre eles ocorreu há 12 anos, quando o brasileiro venceu o adversário pela segunda vez –a primeira havia sido em 2010. Os encontros foram marcados por uma série de provocações de ambos os lados, mas sobretudo de Sonnen, que não se limitava a falar mal apenas de Silva, mas também do Brasil.

Publicidade


Certa vez, chegou a dizer que para vir ao país era preciso trazer itens de higiene pessoal dos EUA porque os brasileiros não teriam acesso a produtos como xampu, sabonete e fio dental.


As frases polêmicas ajudavam a manter os lutadores na mídia, impulsionando o crescimento do MMA por aqui. "Costumo falar que eu e Sonnen fomos naquela época como Prost e o Senna", compara o brasileiro.


O tempo mudou a relação entre eles, a ponto de se tornarem amigos. O americano chorou ao ver a recente série documental lançada sobre Silva pela Paramount. Nesta semana, durante um evento em São Paulo, o brasileiro aproveitou o Dia dos Namorados para dar uma rosa ao americano.


A rivalidade nunca ficou de lado –e não será diferente no terceiro embate entre eles–, mas a forma com a qual eles se apresentam agora revela dois lutadores que estão apenas se divertindo com a proximidade do fim de suas carreiras.


"Nós fomos trampolim um para o outro. Ele me ajudou a me tornar um lutador melhor e eu ajudei ele a se tornar um lutador melhor também", afirma Silva.


A luta deste sábado é um exemplo disso. Será a primeira experiência de Sonnen no boxe, enquanto o rival tem quatro lutas, com três vitórias, uma por nocaute, e uma derrota.


O próprio filho do americano acredita que o pai estará em desvantagem. "O Anderson é mais rápido", disse Thero, de 8 anos, em um evento com o pai.


A luta dirá se ele está certo.


Spaten Fight Night


15 de junho de 2024, às 21h30 (de Brasília), em São Paulo

CARD DO EVENTO:
Anderson Silva x Chael Sonnen (boxe)
Hebert Conceição x Esquiva Falcão (boxe)
Kalyl Silva x Paulo Roberto (boxe)
Bia Mesquita x Jojo Ramos (MMA)


Imagem
Neymar em jogo do Flamengo tem 'flerte', pé no chão e encanto com torcida
A foto tirada do helicóptero, com a visão aérea de um Maracanã rubro-negro, antecipava a noite que viria. Neymar e Flamengo é uma relação que se estreita aos poucos, misturando no jogo contra o Grêmio um certo "flerte" por parte do jogador e os pés no chã
Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade