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Alvo de ataques

No centro de polêmica sobre gênero, boxeadora argelina apela por fim de ataques e bullying

Folhapress
06 ago 2024 às 10:30

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Reprodução/Instagram
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Imane Khelif, boxeadora argelina centro de polêmica envolvendo discussão de gênero no esporte, apelou pelo fim dos ataques a atletas com a mesma condição biológica que a sua.


Khelif virou alvo de ataques após a italiana Angela Carini desistir da luta contra ela na quinta-feira (1º). A argelina não passou em um teste de gênero no Mundial de Boxe de 2023. Segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), a lutadora de 25 anos havia sido desqualificada do Mundial por "níveis elevados de testosterona que não atendiam aos critérios de elegibilidade".

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Em entrevista à Associated Press neste domingo (4) a atleta afirmou que a onda de ataques odiosos que enfrentou devido a conceitos errados acerca de seu gênero "prejudica a dignidade humana".


"Envio uma mensagem a todas as pessoas do mundo para defenderem os princípios olímpicos e a Carta Olímpica, para se absterem de intimidar todos os atletas, porque isso tem efeitos, efeitos enormes", disse Khelif.

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"Isso pode destruir as pessoas, pode matar os pensamentos, o espírito e a mente das pessoas. Pode dividir as pessoas. E por causa disso, peço-lhes que evitem o bullying, e é isso", continuou.
Nascida em Tiaret (ARG) em 2 de maio de 1999, Khelif compete desde 2018. Em 2022, ela venceu os campeonatos Africano e Mediterrâneo e chegou à final do Mundial em Istambul (TUR), perdendo para Broadhurst.


A atleta tem garantida ao menos uma medalha de bronze após superar, no sábado (3), a boxeadora húngara Luca Hamori, e se classificar para às semifinais na categoria até 66 kg.

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Hamori foi uma das que fez declarações ácidas contra Khelif, um dia antes do confronto que as colocou frente a frente. Em seu Tik Tok, a húngara disse que teria que "lutar contra um homem. Ficou provado que é um homem."


A declaração levou o Comitê Olímpico Argelino a repudiar a fala de Hamori. "Isto contraria a declaração dos atletas sobre os direitos e responsabilidades com outros atletas no espaço olímpico", disse.

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Apesar da polêmica se concentrar apenas em Khelif, ela não é a única atleta olímpica reprovada em teste de gênero - tampouco essa é a primeira vez que compete em uma Olimpíada.


A taiwanesa Yu Ting Lin, que estrou na sexta-feira (2) na categoria até 57 kg, foi desqualificada pelo mesmo motivo do Mundial de 2023, organizado pela Federação Internacional de Boxe (IBA).

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Ambas as boxeadoras competiram na última Olimpíada de Tóquio-2020, onde a argelina terminou em quinto lugar, e a taiwanesa, em nono.


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