A conquista do ouro de Rebeca Andrade no solo feminino nas Olimpíadas de Paris repercutiu na mídia internacional. Para o The New York Times, a brasileira é a única que pode desafiar a americana Simone Biles, considerada a maior ginasta de todos os tempos.
"Rebeca Andrade do Brasil voltou de três ligamentos cruzados rompidos para se tornar a única ginasta no mundo capaz de desafiar Simone Biles", escreveu o jornal americano em publicação no Instagram.
Biles, 27, é a atleta com mais medalhas na história da ginástica artística e ficou com a prata no solo feminino nesta segunda-feira (5). Ela também terminou em 5º lugar na final da trave de equilíbrio, atrás de Andrade.
Leia mais:
São Paulo decide não renovar, e Nikão ficará livre em janeiro
Torcedores do Peñarol saqueiam quiosque e entram em confronto com polícia no Rio
Palmeiras prevê reposição de peso para Estêvão; Dudu deve seguir sem espaço
De la Cruz jogou 90 minutos três vezes pós-Copa América e preocupa Flamengo
"Simone Biles perde ouro no solo enquanto Andrade brilha no último dia da ginástica olímpica", intitulou o The Guardian. O jornal inglês afirmou que Biles foi "superada pela rival brasileira Rebeca Andrade pelo ouro por 0,033 pontos", no que pode ser a sua última participação em Olimpíadas.
O argentino La Nación relembrou a fala de Biles sobre Andrade ser "a competidora mais séria que a lenda americana já teve". "Na prova de solo, talvez o elemento mais sólido de Simone Biles, ficou nas mãos da brasileira Rebeca Andrade com uma pontuação de 14.166", escreveu.
O jornal apontou os erros de Biles, que saiu do limite do tablado nos saltos, o que tirou pontos da americana e a deixou na segunda posição. "Especialmente porque a brasileira fez uma passagem sem erros e foi muito cuidadosa em toda a sua rotina", escreveu.
"Rebeca Andrade, a ginasta brasileira que empurra a rainha Simone Biles", escreveu o espanhol El País no título de um perfil sobre Andrade. "Quase ninguém duvida de que a brasileira Rebeca Andrade (25 anos, 155 centímetros, 45 quilos) seria a rainha planetária da ginástica artística se não fosse contemporânea da extraordinária Simone Biles", escreveu.
"A americana a alçou um dia como a rival ideal com o gesto de colocar-lhe uma coroa e agora verbalizou em Paris, em seu triunfal retorno a uns Jogos Olímpicos", continuou.