Esportes

Ídolo da Ponte Preta, Roger quer ser campeão com o Londrina EC

24 out 2025 às 16:30

Técnico do Londrina, Roger Silva carrega uma história marcante com a Ponte Preta, adversária deste sábado (25), às 17h, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, na final da Série C do Campeonato Brasileiro. Revelado pelo clube campineiro em 2003 e vindo de uma família tradicionalmente torcedora da Macaca, Roger nunca escondeu o carinho pela “Nega Véia”, como a Ponte é carinhosamente chamada pela torcida. Foram cinco passagens pelo time do Moisés Lucarelli, somando 201 jogos e 67 gols, números que o colocam como o maior artilheiro do século XXI do clube e o 15º na lista geral de goleadores pontepretanos.


Apesar da forte ligação emocional com a Ponte Preta, Roger foi enfático ao afirmar que, neste momento, o foco é totalmente no Londrina e na conquista de um título inédito para o Tubarão.


“Reitero meu carinho e meu grande respeito pela instituição. Depois de sábado, volta a torcida, mas agora quero ser campeão e cravar meu nome na história do Londrina”, afirmou o treinador, que recebeu o apoio da família durante o jogo de ida no VGD. Seu pai e seus irmãos, todos pontepretanos, compareceram ao estádio para torcer pelo time alviceleste, em solidariedade ao filho mais famoso da família.


“Meu pai, meus irmãos, meus filhos, minha esposa e meus amigos, todos entendem o momento. Tenho certeza de que minha família é Londrina nessa final. Se não fosse por mim, sei onde estariam: no Majestoso ou em qualquer outro lugar vendo a Ponte”, disse Roger.


Mesmo com a rivalidade momentânea, o técnico reforçou que o vínculo afetivo com a Macaca permanece intacto. “O meu carinho pela instituição é enorme, tenho grande respeito. Muitos torcedores me mandaram mensagens dizendo que torceram por mim até aqui, mas que agora é ‘Nega Véia’”, contou, em tom bem-humorado.


Desde que chegou ao Londrina, em junho, para substituir Claudinei Oliveira, Roger conseguiu recolocar o clube na Série B e o levou até a decisão da Série C. Agora, tem a chance de coroar o trabalho com o título nacional, algo que escapou por pouco em 2024, quando comandava o Athletic-MG. Na ocasião, levou o time mineiro ao acesso e à final, mas acabou derrotado pelo Volta Redonda, que venceu os dois jogos da decisão e ficou com o troféu.


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