Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Recomendações

Governo discute propostas para combater o racismo no esporte

Redação Bonde com Agência Brasil
04 ago 2023 às 19:04
- Wilson Dias/Agência Brasil
Publicidade
Publicidade

O governo federal apresentou na quinta-feira (3) relatório com recomendações para o combate ao racismo no esporte. Criado em junho, o grupo técnico autor do relatório é composto por integrantes dos ministérios do Esporte, da Igualdade Racial e da Justiça e Segurança Pública.  


As propostas incluem ações voltadas para entidades esportivas, atletas, torcidas e sistema judiciário.  

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Monitoramento dos estádios  

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda

CBF afasta árbitros do VAR de Flamengo x Juventude e Vitória x Fluminense

Imagem de destaque
El Clasico

Vinicius Junior condena atos racistas da torcida do Real Madrid

Imagem de destaque
Veja entrevista

Marcelo Teixeira aposta na base para Santos voltar a disputar títulos relevantes

Imagem de destaque
Amistoso no ES

Brasil encara Colômbia no início da preparação para Copa de 2027


Uma delas é um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Justiça e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Segundo o secretário de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marivaldo Pereira, a ideia é a implantar uma ferramenta nos estádios que permita às autoridades públicas identificar quem comete atos racistas durante as partidas de futebol. 

Publicidade


“O que se busca não é a punição, mas sim inibir a prática do ato. Esse tipo de tecnologia vem demonstrando que quando a pessoa sabe que ela pode ser identificada, que a imagem dela está ali e que o ato dela tem consequência, isso ajuda, muitas vezes, a inibir a prática do crime”, explica.  


De acordo com o secretário, a ferramenta passou por um teste conceito no Maracanã, no Rio de Janeiro, e o acordo deve ser concluído ainda este mês. 

Publicidade


Outras medidas 


A ministra do Esporte, Ana Moser, pontuou que outras ações sugeridas pelos técnicos devem ser implantadas neste segundo semestre, como confecção de bandeirões em conjunto com a Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas), criação de selo e prêmios para entidades esportivas antirracistas e levantamento de dados sobre racismo nas atividades esportivas.  

Publicidade


“O esporte é um vetor de projeção de comportamento, sentimentos e práticas da sociedade”, diz. 

No documento, o grupo recomenda ainda implantação de espaços de manifestação para atletas, atendimento psicológico aos desportistas negros, organização de debates e publicação de cartilhas direcionadas aos torcedores, criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte ou órgão similar, além de adoção de dispositivos antirracistas no esporte amador, de lazer e escolar.  

Publicidade


Conforme Ana Moser, os trabalhos do grupo devem ser prorrogados por 45 dias. 


A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, frisa que as ações no âmbito do Programa de Combate ao Racismo no Esporte irão perpassar pela realidade de crianças, jovens, atletas e técnicos que lidam diariamente com preconceito e discriminação. 


“Quando a gente fala de [combate ao] racismo no esporte, a gente fala de como criar condições para as crianças que não têm acesso a se manterem nesses espaços. Não é somente a gente pensar em campanhas, seminários, monitoramento, estudo e aplicabilidade das leis. Não pode ser só isso, por isso é um programa nacional”, pontua. “É uma construção de ações concretas que a gente vai viabilizar, não somente entre ministérios, mas com escutas também”.  


Imagem
Londrina: três professores da UEL estão no ranking dos melhores cientistas do mundo
As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG) somam 21 professores entre os melhores cientistas do globo em oito áreas acadêmicas.
Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade