Neymar foi cortado da seleção brasileira após lesionar o tornozelo direito durante o amistoso de quarta-feira contra o Catar, mas continua sendo assunto na equipe. Neste sábado, na véspera de outro duelo preparatório para a Copa América, agora diante de Honduras, o treinador defendeu a presença do pai do jogador, Neymar da Silva Santos, nos vestiários do Mané Garrincha logo depois de o jogador se lesionar.
Tite fez mais. Exaltou a atitude do pai de Neymar de estar presente ao lado do filho logo após a lesão. "Eu dei um abraço no pai do Neymar e disse: 'Você tem de estar do lado do seu filho'". Se eu estou lá em cima, eu desço do mesmo jeito. E dei parabéns, porque é uma relação humana, de pai e filho. De apoio. Não compete a mim julgar as outras coisas. Se fosse o Matheus (Bacchi, filho de Tite), eu ia descer", disse, em entrevista coletiva neste sábado.
A lesão encerrou uma turbulenta passagem de Neymar pela seleção, que incluiu a perda da capitania para Daniel Alves, uma leve lesão, e, principalmente, a acusação de ter estuprado uma mulher em Paris, além da contusão que o tirou da Copa América. Tite negou, porém, que a sensação seja de alívio pela turbulência de acontecimentos e polêmicas envolvendo o atacante estar mais distante da seleção.
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O treinador preferiu exaltar a qualidade técnica de Neymar. "Sentimento é de preocupação com o lado humano para lidar com os problemas dele e de frustração por não ter o jogador que, para mim, é Top 3 no mundo. É esse jogador que a gente perde. Estou falando de atleta. Fora Cristiano Ronaldo, Messi, é ele", afirmou.
Para o amistoso contra Honduras, Tite escolheu David Neres como substituto de Neymar. O treinador, porém, admitiu a possibilidade de fazer outros testes na equipe, podendo até mesmo escalar Gabriel Jesus e Roberto Firmino juntos no ataque. "Deixa a competição acontecer. Ela pode ser com Gabriel e Firmino. Eu não sei, não sei. Futebol, às vezes, a equipe é um organismo vivo", comentou.