A permanência do Londrina na Série B ainda é matematicamente possível, mas não deixa de ser um sonho distante para o torcedor alviceleste. Após mais um empate, agora contra o Guarani, o time segue patinando no penúltimo lugar, apesar de ter tido bons momentos nas últimas rodadas. Muitas vezes, faltou sorte.
O técnico Roberto Fonseca disse, em entrevista coletiva, que o confronto com o Bugre seria “o jogo mais difícil que nós teríamos”, tanto pela qualidade da equipe, quanto pela possibilidade de acesso do clube de Campinas.
“Eu acho que o que não deu certo foi o gol. Foi o VAR lá em cima. Na minha opinião, a gente olhando, estava na mesma linha. Eu acredito que é isso que não tenha dado certo. Eles correram, trabalharam e o goleiro fez defesas importantes”, reconhecendo que em alguns momentos o time poderia ter tido “uma montagem de melhor qualidade”.
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O lance criticado por Fonseca foi aos 14 do primeiro tempo. Paulinho Moccelin roubou a bola no meio-campo, avançou e serviu Iago Dias, que chutou na trave. No rebote, o camisa 7 mandou a bola para o gol, mas o VAR viu impedimento milimétrico.
“Nós também temos imagens. Lógico que não é tão ajustada como eles mesmos falam, se bem que tem alguns ajustes que estão sempre saindo fora e todo mundo tem reclamado. E obviamente para o Londrina está sempre uma unha [à frente], um dedão, um braço que acaba não dando o gol. Mas nós fizemos e o Guarani não fez, essa foi a diferença”, continuou. Ele disse que o time trabalhou e tentou de tudo para vencer, e reconheceu o esforço dos atletas. “A equipe correu, batalhou e buscou a vitória nos 90 minutos. Temos isso em finalizações, em posse de bola e contra números não se tem argumentos.”
Outro lance capital na partida foi a expulsão de Moccelin aos 35 do segundo tempo, após pisar no adversário. O árbitro deu amarelo, mas o VAR interveio. “Hoje estava bem estranho, vou ser sincero. No gol, na linha, na expulsão do Paulinho, e outras decisões dentro de campo.”
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