A oscilação em um mesmo jogo tem sido uma das marcas do Londrina nesta Série B. A campanha tem mostrado que o Alviceleste, com raras exceções, joga melhor no primeiro tempo e cai de rendimento na etapa complementar. O exemplo mais recente aconteceu no empate por 1 a 1 com a Chapecoense, quando o time saiu na frente, poderia ter construindo um placar mais elástico no tempo inicial, mas caiu de produção e quase perdeu a partida no segundo tempo.
Em outros jogos esta situação também se repetiu, inclusive antes da chegada do técnico Eduardo Souza, que completa um mês à frente do LEC na próxima segunda-feira (7), quando o time recebe o Vitória, no estádio do Café. Foi desta forma que o Tubarão sofreu quatro viradas seguidas jogando dentro de casa. Questionado sobre a queda de rendimento, o treinador alviceleste descartou que o motivo seja a preparação física.
"Eu sempre vejo os números físicos e poucos times fazem a distância que o Londrina tem feito, com jogador correndo mais de seis quilômetros só no primeiro tempo. É humanamente impossível um atleta correr 12, 13 quilômetros por partida e manter a mesma intensidade até o fim. É neste ponto que vem a importância das peças de reposição. Não vejo relação desta queda com o aspecto físico, mas sim um desgaste natural pela forma como jogamos, com um time que agride o adversário, sobe as linhas e pressiona no campo ofensivo", frisou Souza.
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O técnico defendeu que o time cresceu de produção a partir dos 25 minutos do segundo tempo do jogo contra a Chapecoense, quando foram feitas algumas substituições. "Algumas das nossas peças chegaram sem ritmo e agora já estão em uma condição melhor, o que nos proporciona mais opções. Nós precisamos que aqueles que entrem estejam no melhor nível para mantermos a intensidade. Quem sabe o caminho é acelerar um pouco mais as trocas, não esperar muito. E a partir do momento que o atleta te dá retorno você pega mais confiança para alterar", apontou.
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