Com 30 gols
O Santos perdeu a prioridade, mas ainda crê que pode "atravessar" o Cruzeiro para ter Gabigol em 2025.
CONFIANÇA
O Santos esperou o acesso à Série A para formalizar uma proposta a Gabigol e perdeu o controle da negociação. O Cruzeiro chegou antes e ouviu o "sim" do atacante que está de saída do Flamengo, porém, nada foi assinado.
O Peixe oficializou o retorno à Série A na segunda-feira (11) e já no dia seguinte colocou os números na mesa de Gabriel. A expectativa agora é convencer o centroavante a dizer não à Raposa.
O presidente Marcelo Teixeira se dá bem com Gabriel Barbosa e sua família e mantém contato para poder repatriar o Menino da Vila há meses. Só que a proposta só foi concretizada após o acesso.
O Santos ofereceu R$ 2,5 milhões por mês, entre salário e luvas, e a camisa 10 para o atacante retornar ao clube em que foi revelado. A numeração lendária voltará a ser usada no ano que vem com o time na Série A.
A proposta ao ex-Menino da Vila inclui bônus de R$ 10 milhões se ele fizer 20 gols no ano, além de extras por artilharias em campeonatos. O vínculo seria de três ou quatro anos de duração.
Os termos da proposta são semelhantes ao que o Cruzeiro oferece: salário inferior a R$ 3 milhões. O time mineiro ofereceu três anos de contrato, e Gabigol pediu quatro.
Como os números são semelhantes, o Santos aposta no fator emocional: Gabigol foi revelado no Peixe, gosta da cidade e sua família torce para o clube.
O Peixe tem interesse em trazer o atacante de 28 anos também como parte do projeto para repatriar Neymar. Outros jogadores com o mesmo perfil são observados.
Detalhes finais do acordo entre Gabigol e Cruzeiro travaram a assinatura. O clube mineiro também está focado na final da Sul-Americana e adota cautela para evitar cenário igual ao que ocorreu com Dudu, que foi anunciado antes do contrato ser assinado e o negócio envolvendo o jogador do Palmeiras acabou melando.
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