Neymar afirmou que ficou "mal da cabeça" após ver seu maior medo se tornar realidade. Em outubro de 2023, o atacante rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, passou por cirurgia e ficou mais de um ano longe dos gramados. O craque detalhou a difícil recuperação no segundo episódio da série 'Os Craques do Campeonato Saudita', da Netflix.
'A LESÃO QUE MAIS ME ABALOU NA CARREIRA'
"Meu maior medo desde que eu comecei era machucar o joelho. E nesta sexta-feira (22) estou enfrentando o meu maior medo. [...] Essa foi a lesão que mais me abalou na carreira, eu fiquei muito triste e mal da cabeça no primeiro mês. Eu sabia que era uma lesão muito grave e ao mesmo tempo longa, né? Ficar de fora é muito ruim, no começo você só sente dor, então eu só queria que ela sumisse", disse Neymar, para a Netflix.
"Se você não tiver as pessoas que você ama ao seu lado é difícil você voltar depois dessa lesão porque ela mexe com o seu psicológico, mexe com o seu corpo. Eu não tenho mais 20 anos, eu tinha 31 [quando se lesionou]. Então, eu sou um cara muito grato por ter muitos amigos, família e filhos por perto que me motivam.
Minha filha [Mavie] tinha acabado de nascer, tinha um mês de vida e foi uma mistura de emoções, eu estava muito feliz e muito contente, e logo me machuco, então você já começa a pensar em um monte de coisas. Mas o bom é que eu pude ficar pertinho dela quase todos os dias, foi bom para mim, me ajudou e foi meu porto-seguro naquele momento."
O QUE ACONTECEU
Neymar se machucou em derrota da seleção brasileira pelas Eliminatórias e voltou aos gramados 21 de outubro deste ano. O camisa 10 'reestreou' pelo Al-Hilal em jogo contra o Al-Ain pela Liga dos Campeões asiática.
O brasileiro, porém, sofreu uma lesão na coxa no início de novembro e está novamente afastado. O Al-Hilal informou na época que Neymar teve uma lesão no tendão da coxa e precisaria de quatro a seis semanas para se recuperar.
O jogador não retornou à seleção brasileira neste período e pode estar de saída do futebol saudita. Ele tem contrato com o Al-Hilal até junho de 2025.